A recente sanção da Lei que institui as escolas cívico-militares no Estado de São Paulo pelo Governador Tarcísio de Freitas marca um momento histórico para a educação paulista. Como Coronel e defensor fervoroso da disciplina e do civismo, vejo essa iniciativa como um passo crucial para a formação integral dos nossos jovens.
A proposta das escolas cívico-militares visa criar um ambiente escolar mais seguro e disciplinado, promovendo valores essenciais como respeito, responsabilidade e patriotismo. Policiais militares aposentados atuarão como monitores, supervisionando atividades extracurriculares e garantindo a organização e segurança das escolas. A parte pedagógica, por sua vez, continuará sob a responsabilidade dos professores, assegurando que o foco acadêmico seja mantido.
A implementação desse modelo em até 100 escolas estaduais, especialmente em regiões vulneráveis e com baixo desempenho no Ideb, promete transformar a realidade educacional de muitos jovens. A adesão ao programa será voluntária, tanto para as instituições quanto para os alunos e pais, garantindo que a escolha seja consciente e alinhada aos interesses da comunidade escolar.
Embora a proposta tenha gerado reações divergentes, com manifestações e críticas de entidades como a Apeoesp, acredito firmemente que a introdução de elementos cívico-militares pode contribuir para um ambiente escolar mais disciplinado e seguro. A educação pública deve assegurar uma formação sólida em condições de igualdade para todos, e a presença de monitores militares pode ser um diferencial positivo nesse contexto.
*Coronel Daniel foi comandante do 19º Batalhão Militar do Interior (BPM/I) de Americana. O oficial da PM é professor universitário, mestrado e bacharel em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública, Bacharel em Direito, Pós graduado em Direito Penal e Processo Penal