
Jesus disse: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”
Para além da verdade religiosa, creio que essa frase de Jesus pode ser compreendida também pela ótica do conhecimento em si.
Conhecer liberta. Rubem Alves e outros grandes educadores já postularam essa ideia: a educação como ferramenta de libertação.
Acredito que muitos profissionais da educação sabem da importância de suas vocações.
Mas, quando me deparo com alguns professores, percebo que a desvalorização — dentro e fora da sala de aula — tem consumido essa chama vocacional.
É triste perceber que, em muitos casos, o brilho no olhar de quem ensina se apaga diante de tanta indiferença e sobrecarga.
Penso que seja nosso papel — pais, sociedade, governo e ambiente escolar — não permitir que a desesperança prejudique essa nobre e essencial profissão.
Sem o professor, não há futuro. Não há transformação. Não há libertação.
Alguns podem perguntar: “Com as novas inteligências artificiais, quem precisa de professor?”
Eu respondo: todos precisam de professor.
O papel do educador vai muito além da sala de aula e do preenchimento de cadernetas. De forma direta ou indireta, o professor transcende sua função técnica: alguns são conselheiros, outros exercem maternagem, outros são inspiração e esperança.
Não — uma IA, por mais que possua uma infinidade de informações, jamais poderá substituir a presença humana de um professor.
Nesta semana em que comemoramos o Dia do Professor, presto minha homenagem, reverência, admiração e gratidão a todos os profissionais da educação.
Homenageio também três professoras que marcaram minha vida: duas de quem nunca mais tive notícias, Maria Sílvia e Maria Lúcia; e uma, atualmente professora no Seminário Presbiteriano do Sul, em Campinas, Ms. Ana Maria Coelho Rocha, que foi um divisor de águas na minha jornada pastoral e pedagógica.
A todos os mestres, com carinho — meu sincero muito obrigado.




