Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Bem, cookies para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Bem, cookies para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Bem, cookies para exibir.

segunda-feira, 14 abril 2025

Barraginha para aproveitar a chuva

Por Mario Eugenio Saturno

Escrevi várias vezes que a prioridade nacional deveria ser a preservação da maior riqueza de uma nação, a água potável. E ainda que ao invés de bolsas para família em situação famélica, deveriam priorizar bolsas-trabalho especialmente para a construção de cisternas no Nordeste, para enfrentar a seca, e nas cidades, para conter as inundações. Mas não tenho ilusões quanto a esse governo que nada tem de patriótico, nem estratégico e nada laborioso.

Além das cisternas, descobri na Embrapa, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, o projeto das Barraginhas que são pequenas bacias escavadas no solo, de 8 a 10 metros de raio e rampas suaves, construídas dispersas nas propriedades com a função de captar enxurradas, controlando erosões e proporcionando a infiltração da água das chuvas no terreno.

Há um livro que pode ser adquirido diretamente do site da Embrapa, escrito pelo Luciano de Barros, engenheiro agrônomo especializado em irrigação e drenagem, e Paulo Eduardo Ribeiro, químico especializado em gestão ambiental. Ambos da Embrapa de Sete Lagoas, Minas Gerais.

A Embrapa desta cidade desenvolveu o Projeto Barraginhas para amenizar a perda de terra e nutrientes arrastados pela erosão, devido ao desmatamento acelerado e introdução de lavouras e pastagens sem os devidos cuidados de conservação de solo e sem a preocupação com reposição de nutrientes. Além do que o gado provoca a compactação dos solos, reduzindo a infiltração das águas das chuvas e provocando a enxurrada e erosão.

O Sistema Barraginhas consiste em dotar as áreas de pastagens, as lavouras e as beiras de estradas, onde ocorram enxurradas, de vários miniaçudes distribuídos de modo que cada um retenha a água da enxurrada, evitando erosões, voçorocas (mega erosões) e assoreamentos, e ainda amenizando as enchentes. Ao barrar a água de uma chuva intensa, as barraginhas darão tempo para que essa água se infiltre no solo, recarregando o lençol freático. Quanto mais rápido essa água se infiltrar no solo, mais eficiente será a barraginha. Assim, ela estará apta a colher a próxima chuva.

A elevação do lençol freático aumenta a disponibilidade de água nas cisternas, propicia o umedecimento das baixadas e até o surgimento de minadouros. Isso ajuda a amenizar os efeitos das estiagens e viabiliza a sustentação de lagos para criação de peixes e o cultivo de hortas, lavouras e pomares, gerando um clima de motivação entre os agricultores, e proporcionando mais trabalho e renda. Este sistema de captação de água de chuvas funciona muito bem no semiárido brasileiro que tem precipitações de 500 milímetros a 1.800 milímetros, mas o maior problema é a má distribuição dessas chuvas.

O governo não precisa ir a Israel buscar tecnologia não apropriada para resolver todos os nossos problemas, a prataria da casa é fina e bonita, mas precisa que deputados e senadores a conheçam e promovam.

Receba as notícias do Todo Dia no seu e-mail
Captcha obrigatório

Veja Também

Veja Também