Estamos passando um momento histórico nunca antes visto na história do nosso país e, ao se falar em pandemia, também em todo o mundo. Sempre discutimos planos de ação e medidas de contenção do vírus aqui no Brasil e também medidas mitigatórias para famílias e empresas que ficaram completamente desassistidas em meio à pandemia. Agora, como sabemos, é chegada a hora de discutirmos o planejamento pós-pandemia que se faz extremamente necessário. O que faremos?
Assim como um avião não pode sair voando por aí sem um plano de voo, não podemos seguir daqui pra frente sem um plano coerente e conciso que abranja principalmente a população mais vulnerável, os profissionais e empresas mais afetadas por essa devastadora pandemia.
Precisamos discutir medidas mais equitativas, as quais de fato desonerem e assistam as pessoas e pequenas empresas, principalmente do ramo de serviços e entretenimento com seus inúmeros trabalhadores que sofreram mais com a pandemia do que outros setores pois tiveram que parar totalmente e, claro, sem a devida assistência. Houve um completo desarranjo por parte dos nossos governantes em discutir e tirar do papel algumas medidas que entraram em vigor agora em plena pandemia e isso causou um prejuízo inestimável à nossa população.
O mundo todo hoje tem nos ensinado que, para combater uma pandemia em curso e planejar o futuro, é necessário investir em saúde, principalmente, mas também é necessário olhar para nossos trabalhadores em geral, nossa cultura e também como adaptar nossa educação a essa realidade. É fato que as prioridades terão de ser revistas, precisamos pensar em como atender as necessidades da população sem expô-las a um risco maior. Um fato é que o mundo ficará muito mais conectado à tecnologia e é preciso oferecer condições mais igualitárias de acesso para todos.
Esse momento pede que nossos governantes sejam humanizados e que consigam enxergar as realidades diversas e suprimir esse sofrimento dando espaço a esperança num amanhã mais justo e digno.
Escrito por: Heber Pequeno