quarta-feira, 24 abril 2024

Conexão dos elos da cadeia produtiva e o agronegócio

Por Renata Vicetin  

No fim de abril o Banco Mundial divulgou relatório informando que a alta de preços de energia e alimentos no mundo veio para ficar e que o pico dos preços deve ocorrer durante esse ano e persistir até o final de 2024.

Num cenário de crise inflacionária, preço da energia nos últimos dois anos sendo o maior desde a crise do petróleo de 1973 e a alta nos preços de alimentos e fertilizantes é a maior desde 2008, a guerra na Ucrânia se tornou um fator para ampliar um problema que já tinha uma grande dimensão, aumentando os preços de commodities como nunca visto desde os anos 1970. Nesse contexto o agronegócio precisa ter uma atuação inovadora e estratégica para a redução de custos na cadeia de fornecimento, incentivando o exportador e beneficiando o fornecedor com o desenvolvimento de uma estratégia colaborativa que permita ganhos em todos os elos da cadeia produtiva. 

No Brasil os custos das commodities agrícolas atingiram recordes nos primeiros meses de 2022, segundo o IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Por aqui os preços dos produtos sofrem os mesmos reflexos de fatores globais, como os econômicos, os sanitários e os bélicos, além dos regionais, como a crise hídrica no Sul do País.

Globalmente, apenas em 2022 o valor da energia tende a aumentar em mais de 50%, mas que chega a 100% no caso do gás natural e 80% para o carvão. Já nos alimentos, um dos maiores aumentos deve ocorrer com o trigo, de 40%, enquanto na soja será de 20%.

Um bom exemplo desse aumento de preços acontece com o milho. A Ucrânia é uma das principais fornecedoras dessa commodity e tem um peso gigante para sua comercialização. Pressionado pela guerra, o milho registrou alta nos preços e aqui no Brasil a saca bateu os R$ 100,00 no primeiro trimestre do ano, recorde da série histórica iniciada em 1996 do Cepea/USP. Como comparação, no mesmo período do ano passado, a mesma saca custava cerca de R$ 85,00.

E ainda existe o fator China, que segundo informações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos – USDA confirmadas pela Administração Nacional de Alimentos e Reservas Estratégicas de Pequim, deve controlar 69% das reservas de milho, 60% das reservas de arroz e 51% do trigo de todo o mundo já no primeiro semestre de 2022 – um estoque suficiente até o fim de 2023.

A Becomex é capaz de atuar lado a lado com o Agronegócio e promover a diminuição dos acúmulos de créditos tributários, o aumento do fluxo de caixa e a redução de custos, pois é líder em Regimes Especiais no Brasil, pioneira no desenvolvimento de uma estratégia colaborativa que permite ganhos em todos os elos da cadeia produtiva e atua com uma forte base de alta tecnologia. Especialista nas áreas de Supply, Fiscal, Tributária e Aduaneira, a Becomex trabalha com mais de mil grupos econômicos, entre eles as maiores empresas do país.

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