Foi um tiro no pé a tentativa de alguns tresloucados vereadores da cidade de São Paulo em abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito envolvendo a atuação do Padre Júlio Lancelotti.
Padre Júlio Lancelotti não é um oportunista. Sua atuação com a população em situação de rua não é de agora. Ele sempre atuou na pastoral urbana de sua Diocese e sempre esteve envolvido na missão de ajudar os mais necessitados. Os vereadores deveriam se inspirar no trabalho e dedicação do Pe. Júlio e apresentar propostas políticas públicas que pudessem fazer diferença na vida da população em situação de rua. Hoje, a cidade de São Paulo convive com um número altíssimo de uma população em situação de rua. O problema é complexo. É uma questão de saúde pública. Os vereadores de São Paulo deveriam engrossar as fileiras e tentar, de alguma forma, dar suporte à atuação do valoroso sacerdote. Ou, se não puderem ajudar, que não atrapalhem quem, de fato, é relevante para a sociedade.
Os candidatos a prefeito de São Paulo, em seus planos de governo, deverão apresentar propostas mais concretas para atender esta demanda que é desafiadora. Já ouvi números da ordem de 40 mil pessoas, na Grande São Paulo, em situação de rua. Desafio gigantesco para os três poderes da República.
Creio que a CPI, por causa da pressão pública, não sairá. Vereadores não são afeitos à pressão popular. Cedem facilmente, ainda mais em ano eleitoral. O pragmatismo fala mais alto. Se vier, a CPI nascerá fadada ao fracasso, como o destino de muitas no parlamento brasileiro.
O lado bom desta história foi dar maior visibilidade ao Pe. Júlio, digno de ter seu nome incluso ao panteão dos heróis da República. Como em sua própria fala, diz que, “não luta para vencer, mas para ser fiel até o fim”. Que bom seria se em cada Diocese, ou em cada Presbitério, tivéssemos mais padres e pastores como ele, comprometidos com os valores do Reino de Deus e desses valores não abrissem mão.
Parabéns ao Pe. Júlio Lancelotti
Que Deus o abençoe frente à Pastoral Urbana de sua Diocese!
Continue em sua missão. Sigamos seu exemplo.
É isso!
