Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Bem, cookies para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Bem, cookies para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Bem, cookies para exibir.

quarta-feira, 9 abril 2025

O lento retorno da economia

A retomada gradual dos negócios do Brasil, como se observa agora na Grande São Paulo e em muitos pontos do País, pode mostrar um cenário diferente daquele esperado pelos mais otimistas e frustrar a expectativa de uma arrancada forte para a recuperação do tempo perdido na economia. Essa frustração começa, por exemplo, com a abertura de shoppings e lojas de rua como na cidade de São Paulo. Uma medida absurda impõe o funcionamento de quatro horas ao dia e com apenas 20% de ocupação. Resultado: aglomerações nas ruas e filas nos centros de compra. Óbvio que um horário bem mais amplo permitiria distribuir melhor o fluxo de pessoas. E a ocupação de 20% também não anima em nada os negócios, se era realmente essa a intenção.

Assim, de medidas em medidas desastradas, em vez de uma engrenagem azeitada para mover a economia, o mais provável é que surja no horizonte um cenário de terra arrasada. É preciso devolver o ânimo a milhares de empresários de micros, pequenos e médios negócios que se viram desamparados pelo governo nesse período.

No rastro dos escombros estão um número ainda incalculável de empresas quebradas e mais alguns milhões a mais de desempregados, desalentados e na informalidade, elevando a taxa dessa tragédia nacional.

Muitos empreendedores nem conseguirão reabrir suas portas e outros terão de planejar o recomeço a partir do zero, com seus recursos exauridos em mais de dois meses de muitas contas a pagar e nada a receber. A promessa do governo de forrar esse período com um colchão econômico para dar um fôlego às empresas ficou nisso – promessa.

A verdade é que se perdeu tempo demais para fazer chegar algum apoio aos empresários, o que aumenta as dificuldades, apesar do adiamento do pagamento de tributos federais: empresas terão de honrar o compromisso do mês e o atrasado acumulados. Se o governo pretende dar algum alívio, deve parcelar esses atrasados em pelo menos doze meses.

Algum alento pode vir com a prorrogação do período máximo de redução de jornada ou suspensão de contratos de trabalho com carteira assinada por mais 60 dias. Porém, mais uma vez, a medida depende de espaço no orçamento da União.

Fato é que o garrote nas empresas continua. Além do crédito que não sai e o acúmulo no pagamento de tributos, o passivo trabalhista das empresas acumula problemas a um custo altíssimo. É necessário reduzir o prazo ainda longo para a entrada das ações, hoje de dois anos, e permitir o parcelamento de verbas rescisórias.

Urgente também uma revisão na Penhora On Line, um meio de bloqueio de contas bancárias e de aplicações financeiras para garantir o pagamento dos débitos trabalhistas. Em alguns momentos não se observa se a empresa reclamada se encontra regular e solvente, com capacidade de cumprir os seus compromissos, incluindo trabalhistas, com os meios que possui, não levando em consideração a existência de recursos em andamento ou a inexistência de trânsito em julgado da ação.

Mais um transtorno para as empresas, pois contas bancárias destinadas à folha de pagamento podem ser penhoradas, prejudicando diretamente os trabalhadores ou outros compromissos assumidos pela empregadora.

Enquanto não se enfrentar com coragem e inteligência os gargalos fiscais e burocráticos, o cenário não será animador. Muito pelo contrário, as demissões vão aumentar e a retomada do desenvolvimento econômico levará muito mais tempo do que a Nação precisa nesse momento.

Escrito por: Vander Morales

Receba as notícias do Todo Dia no seu e-mail
Captcha obrigatório

Veja Também

Veja Também