sexta-feira, 4 julho 2025

REPÚBLICA

POR AILTON GONÇALVES DIAS FILHO / PASTOR PRESBITERIANO 

Na próxima terça-feira, dia 15 de novembro, completaremos 133 anos de República. A República foi instalada debaixo das espadas do Exército Brasileiro, na cidade do Rio de Janeiro, em 15 de novembro de 1889.

Cem anos antes, em 1789, os ideais republicanos ressoaram no movimento da Inconfidência Mineira. O mesmo ocorrendo na Conjuração Baiana. Esses movimentos buscavam a superação da Monarquia. Com o fim da escravidão, em 1888, as elites agrárias do país aceitaram a organização de um Estado brasileiro com ideais republicanos. Pode-se dizer que a deflagração da República foi a somatória de articulações entre militares e civis insatisfeitos com os rumos da monarquia. A insatisfação de militares por melhores salários e com a carreira, buscando o direito de manifestarem suas posições políticas. Além disso, havia também o descontentamento da própria sociedade emergente, exigindo maior participação por parte da população por vias eleitorais. Assim, o golpe foi arquitetado. Militares e civis se uniram, derrubando a Monarquia e proclamando a República.

O termo “república” é oriundo do latim “Res publica” e significa literalmente “coisa pública”, ou seja, aquilo que diz respeito ao interesse público, de todos os cidadãos. É um modelo de regime político, legado dos romanos para a organização social das nações. Por isso que, num sistema republicano estranha-se termos usados hoje pela imprensa como “orçamento secreto” ou assuntos sigilosos. Nada na República deve primar por sigilos. A palavra de ordem na República é a transparência. Os assuntos republicanos primam pela transparência.

Em sua história percebemos que nossa República tem uma caminhada conturbada. Muitos períodos de intensas crises. Dessas, a mais perigosa é sempre aquela que afeta nossa liberdade democrática. Que essa nunca nos falte.

Nestes 133 anos de República, que os novos integrantes de nossas instituições representativas encontrem o caminho da paz e da unidade nacional. Desejamos uma República séria, que nos encha de orgulho e patriotismo.

Viva a República! Viva o Brasil!

É isso!


Rev. Ailton Gonçalves Dias Filho
Pastor Presbiteriano

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