terça-feira, 28 outubro 2025
SETE CONDENADOS

Após apreensão de 500 kg de cocaína, Justiça condena sete integrantes do PCC por tráfico de drogas em Limeira

Penas variam de 5 a 26 anos de prisão; grupo foi alvo de operação que apreendeu 500 quilos de cocaína em 2024
Por
Igor Sedano
A pena máxima estipulada pela justiça foi de 26 anos de reclusão. Foto: Polícia Civil

A Justiça de Limeira condenou sete homens apontados como integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) por envolvimento em um esquema de tráfico de drogas. As penas variam de 5 a 26 anos de prisão. A sentença foi proferida em 24 de outubro de 2025 pelo juiz Guilherme Lopes Alves Lamas, da 2ª Vara Criminal.

A condenação decorre de uma investigação iniciada após uma operação policial em 26 de dezembro de 2024, quando cerca de 500 kg de cocaína foram apreendidos em um imóvel na Avenida Marcos Magnelli, em Limeira. A ação foi considerada a maior apreensão de drogas da cidade em dez anos. No local, também foram recolhidas armas, celulares e materiais usados no preparo e na distribuição do entorpecente.

Penas e envolvimento dos réus

  • R.F.S., conhecido como “Morcegão”, identificado como um dos líderes do grupo e membro do PCC, recebeu a maior pena: 26 anos de reclusão em regime fechado.
  • R.S.F., apelidado “Robinho” ou “Soneca”, que admitiu ter armazenado a droga, foi condenado a 13 anos, também em regime fechado.
  • F.S.A., F.T.B. e E.B.S. foram condenados a 5 anos, 5 meses e 10 dias cada um, por associação para o tráfico com uso de arma de fogo.
  • L.C.P. recebeu pena de 7 anos de reclusão, e W.H.S. foi condenado a 6 anos, 11 meses e 10 dias, em regime semiaberto, podendo recorrer em liberdade.

Operação e valores da apreensão
Segundo o Ministério Público, o grupo mantinha uma estrutura organizada e ligação direta com o PCC, sendo responsável por movimentar grandes quantidades de cocaína na região. A carga apreendida, de aproximadamente meia tonelada, foi avaliada entre R$ 10 milhões e R$ 25 milhões, conforme o preço médio da droga no mercado ilegal.

A informação foi divulgada inicialmente pelo site Diário de Justiça e confirmada pela TV TODODIA.

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