Celso Pereira de Assis, condenado pela chacina da família Tempesta, foi encontrado morto no dia 15 de julho durante a contagem de rotina na cela que ocupava na Penitenciária de Andradina. A informação foi confirmada pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), que comunicou o falecimento aos familiares, registrou boletim de ocorrência e acionou a Polícia Técnico-Científica para a realização de perícia.
Condenação por crime que chocou a região
Assis havia sido condenado, em 2018, a 71 anos, 11 meses e 29 dias de prisão em regime fechado pelos assassinatos do casal Robson Douglas Tempesta e Ana Paula Duca Tempesta, e das filhas do casal, Camila e Laura. Os crimes ocorreram em 14 de janeiro de 2009 e ficaram conhecidos como a chacina da família Tempesta.
A chacina da família Tempesta
O casal de empresários foi encontrado morto a tiros na casa onde morava. As filhas foram levadas posteriormente para Campinas, onde morreram por asfixia. Os corpos das crianças foram localizados no dia seguinte, às margens da Rodovia do Açúcar (SP-308), em Elias Fausto.

Outros condenados e motivação do crime
Além de Celso Pereira de Assis, outros dois envolvidos foram condenados: Bruno Palumbo, a 16 anos de reclusão, e Fabiane Pinheiro, a 24 anos. Palumbo teria participado dos assassinatos do casal e presenciado as mortes das crianças. Já Fabiane permaneceu com as meninas até o momento dos homicídios. As investigações apontaram que o crime foi motivado por uma dívida de R$ 16 mil.





