sábado, 15 novembro 2025
TENTATIVA DE HOMICÍDIO

Atropelamento de adolescente vai a júri popular em Americana

Crime ocorreu na Rua Diadema, no Parque Novo Mundo, em 9 de fevereiro de 2025
Por
Cristiani Azanha
Marcas de frenagem no local do atropelamento. Foto: Gama

O tribunal do júri de Americana se prepara para o julgamento do ano na cidade. Será dia 3 de dezembro, a partir das 10h. O réu Anderson Garcia de Miranda, 30 anos, foi acusado de tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima, que foi um adolescente de 17 anos

O crime ocorreu na Rua Diadema, no Parque Novo Mundo, em 9 de fevereiro de 2025.

Atropelamento
O atropelamento ocorreu por volta das 16h. De acordo com o relato da Guarda Municipal (GM), o motorista de um veículo GM Vectra, de cor cinza, transitando em alta velocidade, bateu na traseira da bicicleta do menor.
Segundo populares, o condutor, posteriormente identificado como Anderson, não prestou socorro à vítima, e teria fugido do local em alta velocidade.

O garoto foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado ao Hospital Municipal de Americana em estado gravíssimo, classificado com a cor “vermelha” (emergência médica por risco de vida), apresentando diversos ferimentos, especialmente na cabeça e uma lesão na coluna. Ele recebeu alta dia depois, e precisou de fisioterapia para se recuperar.

Na época, no local do atropelamento, a Guarda verificou uma extensa marca de frenagem, indicando a força do impacto e a alta velocidade do veículo.

Motivação
A prisão de Anderson ocorreu pouco tempo depois na UPA São José, para onde ele havia levado seu irmão, outro adolescente da mesma idade que de 17 anos, para atendimento médico. Ele estava no Vectra como passageiro no momento do atropelamento durante o ocorrido

Anderson teria confessado o atropelamento por ato de vingança pela agressão sofrida por seu irmão. Em seu depoimento, o indiciado, no entanto, alegou que “não tivera a intenção de atropelar a vítima”.

Acusação de tentativa de homicídio

Apesar da alegação de Anderson de que não houve intenção homicida, o Ministério Público (MP), por meio do promotor de justiça Fábio José Moreira dos Santos, o denunciou por tentativa de homicídio qualificado.

A defesa do réu foi procurada pela reportagem, mas não se pronunciou sobre o assunto.

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