segunda-feira, 1 setembro 2025
FLAGRANTE

DIG apreende 4 toneladas de Whey Protein adulterado em Americana

Gerente flagrada no local foi presa em flagrante por por vender, expor à venda ou entregar mercadoria ou matéria-prima em condições impróprias para o consumo
Por
Cristiani Azanha

A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Americana apreendeu cerca de quatro toneladas de suplementos adulterados, incluindo whey protein e creatina, em um centro de distribuição no bairro Vila Lourecilda. A operação, realizada na tarde de segunda-feira (1), revelou que os produtos eram “batizados” com substâncias não identificadas.

Eram vendidos pela internet
No local, os investigadores encontraram uma gerente de 24 anos e a irmã dela, uma adolescente de 17 anos, que estavam embalando os suplementos, que seriam lacrados e vendidos por meio de um site internacional. Segundo a polícia, remessas já haviam sido identificadas para diversas cidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Pará.

Produtos foram levados para o aterro de Americana.

Local foi lacrado
A Vigilância Sanitária também esteve no local e constatou que a empresa funcionava sem a licença necessária para a fabricação dos produtos e não atendia às condições mínimas de higiene. O local foi lacrado por tempo indeterminado.

A empresa já tinha um histórico de problemas, tendo sido proibida de comercializar seus produtos anteriormente por não cumprir os requisitos de qualidade e segurança exigidos. O material foi recolhido por um caminhão de lixo e levado para o aterro de Americana.

Investigações prosseguem
Segundo o delegado da DIG, Fernando Fincatti Periolo, o dono da empresa não foi localizado. “Ainda não sabemos qual a substância era usada para misturar os produtos. A análise será feita em São Paulo”, explicou o delegado.

Periolo relatou ainda que a DIG vai fazer a análise dos conteúdos dos eletrônicos apreendidos durante a operação, na tentativa de identificar outros envolvidos no esquema.

Detidas
A mulher e a adolescente foram levadas à sede da DIG. No entanto, apenas a gerente foi autuada em flagrante por vender, expor à venda ou entregar mercadoria ou matéria-prima em condições impróprias para o consumo, punível com detenção de dois a cinco anos ou multa, e também falsificação ou adulteração de produto alimentício A pena para este crime é de reclusão, de quatro a oito anos, e multa. 

A adolescente foi liberada. O advogado que representa a empresa foi procurado pela reportagem, mas preferiu não se manifestar sobre o caso.

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