Segundo a PM, Rafael dos Santos teria tentado fugir do local colocando a mão na cintura, o que ocasionou o “tiro acidental” do policial.
Corpo do motorista baleado durante abordagem policial no bairro Santa Mônica, em Campinas (SP), na última quinta-feira (5), foi enterrado neste sábado (7). Segundo a corporação a vítima teria tentado fugir de bicicleta e levou a mão à cintura de forma brusca, sendo atingido “por um tiro acidental”, versão contestada pela família que alega que Rafael Pereira dos Santos não estava armado e levou a mão ao bolso para mostrar celular.
Durante o velório e o enterra, amigos e familiares cobraram justiça.
Lúcia de Fátima, mãe de Rafael, afirmou que o filho saiu da casa dele para ir ao supermercado e levava apenas a lista de compras e o celular.
“Ele saiu da casa dele com a lista de material para comprar produto de limpeza e o celular na cintura. Nisso, os policiais estavam fazendo ronda, não chegaram a fazer revista nem nada, só pararam ele. Ele mostrou a lista de material, quando ele enfiou a mão no bolso para tirar o celular, acho que eles acharam que ele iria tirar arma e balearam ele”, disse.
O relato da PM aponta que, durante a suposta tentativa de fuga, um policial saiu da viatura e atirou acidentalmente contra a vítima. Equipes de resgate chegaram a ser acionadas, mas o homem morreu no local.
“Ele saiu da casa dele com a lista de material para comprar produto de limpeza e o celular na cintura. Nisso, os policiais estavam fazendo ronda, não chegaram a fazer revista nem nada, só pararam ele. Ele mostrou a lista de material, quando ele enfiou a mão no bolso para tirar o celular, acho que eles acharam que ele iria tirar arma e balearam ele”, disse.
O relato da PM aponta que, durante a suposta tentativa de fuga, um policial saiu da viatura e atirou acidentalmente contra a vítima. Equipes de resgate chegaram a ser acionadas, mas o homem morreu no local.