Um homem foi preso e outros dois são investigados pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Americana por envolvimento em uma série de furtos de computadores ocorridos em três unidades da Faculdade Anhanguera, localizadas em Santa Bárbara d’Oeste, Sumaré e Campinas.
A denúncia foi feita na semana passada por funcionários da instituição, que comunicaram à Polícia Civil que alguns computadores, idênticos aos furtados, estariam sendo comercializados pela internet, em plataformas digitais como OLX e Facebook.
Diante das informações, a Polícia Civil deu início às investigações e, na última quinta-feira (26), realizou a primeira ação. Um comerciante de 22 anos, de Campinas, foi identificado, detido, conduzido à delegacia e confessou ter comprado os equipamentos de um técnico de informática residente em Sumaré.
Com base no depoimento do comerciante e em imagens de câmeras de segurança da faculdade, o técnico em informática também foi identificado. Ele foi detido na última sexta-feira (27), em uma residência na Chácara Bela Vista, em Sumaré. No local, os policiais encontraram dois computadores, ferramentas utilizadas nos furtos e aproximadamente 60 plaquetas de identificação dos equipamentos subtraídos das três unidades da Faculdade. Durante o interrogatório, o técnico confessou os furtos.
Embora um indivíduo tenha sido identificado como autor do furto qualificado e outro por receptação qualificada, nenhum dos dois foi preso até o momento, já que não foram detidos em flagrante. As prisões podem ocorrer após condenação baseada em provas reunidas pela DIG.
As investigações continuaram a partir das transações realizadas pela internet. Por isso, nesta terça-feira (1º), os policiais civis prenderam em flagrante um comerciante do São Mateus, na capital paulista, proprietário de uma loja de informática. Com o suspeito, foram recuperadas 10 CPUs Dell Mini, furtadas da unidade da Anhanguera de Sumaré. Os equipamentos estavam desmontados, sem nota fiscal e com os componentes separados.
Segundo o delegado Fernando Fincatti, a principal suspeita é que o homem que furtava os computadores tinha informações privilegiadas para conseguir entrar na instituição de ensino. O homem preso passará por audiência de custódia em São Paulo e as investigações prosseguem em outras cidades do interior, onde estariam localizados mais compradores da mercadoria furtada.
A DIG ressalta que o indivíduo que adquire mercadorias furtadas ou roubadas com intenção de comercializá-las está sujeito a uma pena mais severa do que o próprio autor do furto, por fomentar o mercado criminoso.
