A Vara do Júri de Americana condenou Guilherme Mascarenhas Caldeira, de 28 anos, a 29 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato da própria mãe, Marlene Mascarenhas Rodrigues, de 50 anos. A decisão foi proferida nesta quarta-feira (17), no Fórum do município.
O crime ocorreu em 8 de março de 2024, no Dia Internacional da Mulher, na casa da vítima, no Parque Residencial Jaguari.
Usou uma faca
De acordo com a Polícia Militar, mãe e filho discutiram antes de Guilherme golpear Marlene com uma faca, dois golpes nas costas e dois na região do ombro. O boletim de ocorrência registra que a vítima chegou a empunhar a faca, mas foi desarmada pelo filho. Ela morreu no local.
Após o crime, Guilherme tentou fugir, mas foi localizado por policiais com a ajuda de familiares. Ele foi preso em flagrante e encaminhado à Delegacia de Americana.
Mãe tinha medida protetiva contra o filho
O Ministério Público sustentou que o crime foi cometido em situação de violência doméstica e familiar, além de considerar que o motivo foi fútil. A vítima já havia denunciado o filho anteriormente por ameaças de morte e possuía medida protetiva expedida em 2023 pela 2ª Vara Criminal de Americana.
Com a decisão do júri popular, proferida no Fórum de Americana, o réu cumprirá pena em regime fechado.
Posicionamento da defesa
Questionado pela reportagem da TV TODODIA, o advogado de defesa de Guilherme, Willian Sanches, informou que irá recorrer da sentença, a pedido do próprio Guilherme, buscando a diminuição da pena aplicada. “pois, “Embora o crime tenha sido de extrema gravidade, com várias agravantes, a pena foi aplicada acima da média para delitos dessa natureza”, argumentou a defesa.
