Assaltantes atacaram a vítima em uma rodovia em Paulínia; prisão ocorreu na SP-304
Um homem foi preso pela Polícia Militar nesta terça-feira (22) ao ser flagrado conduzindo uma carreta roubada com 43 mil litros de etanol, na Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304), em Americana.
De acordo com a corporação, ao ser informada via rádio que uma carreta carregada com 43 mil litros de etanol, avaliados em R$ 165 mil havia perdido o sinal da empresa de monitoramento na Rodovia Professor Zeferino Vaz, policiais iniciaram as buscas por rodovias da região. Horas depois, o sinal havia retornado na Rodovia Luiz de Queiroz, altura do km 126.
Uma equipe se deslocou até a SP-304 e no acesso da Avenida Prefeito Abdo Najar, visualizou o veículo. Foi realizada a abordagem na altura do km 129, sentido Piracicaba. Em busca pessoal, nada de ilícito foi localizado com o condutor.
Já em busca veicular, foi localizado um bloqueador de sinal. Ao ser questionado sobre a procedência do veículo, o motorista informou que foi contratado por um homem, na cidade de Paulínia, para conduzir o trator mecânico com a carga até a cidade de Piracicaba, onde receberia a quantia de R$ 400 pela viagem. Ele relatou que este homem estava em um GM/Corsa.
A vítima disse em depoimento que foi abandonada em Hortolândia e também informou que conduzia o caminhão pela Zeferino Vaz quando ao efetuar o retorno, próximo ao km 125, em Paulínia, foi abordado por um veículo ocupado por três indivíduos, sendo que o passageiro lhe apontou uma arma longa, exigindo que parasse o caminhão.
Ao parar, outro indivíduo que portava um revólver, roubou a quantia de R$ 1,2 mil. Os bandidos cobriram seu rosto com um capuz, o colocaram no banco de trás do veículo, levando-o até um riacho, em Hortolândia, no Bairro Chácara Recreio Alvorada, onde permaneceram por cerca de duas horas. Os criminosos foram embora e falaram para ele ficar mais 30 minutos naquele local.
Passado o tempo, a vítima pediu ajuda a uma pessoa próxima do local, que ligou para a empresa.
O condutor da carreta foi conduzido até a CPJ (Central de Polícia Judiciária), onde permaneceu à disposição da justiça pelo crime de roubo. A empresa foi restituída.