segunda-feira, 8 julho 2024
Jogo de azar

Homem é preso em Americana por aplicar golpes usando plataforma de apostas

Policiais apreenderam ainda R$ 80 mil em espécie; ele vai responder por corrupção ativa
Por
Renato Pereira
Foto: Divulgação

Um homem de 20 anos foi preso nesta quinta-feira (4), em Americana, acusado de corrupção ativa. Ele usava uma plataforma de apostas para aplicar golpes que consistia em cooptar apostadores e roubar o dinheiro das apostas.

Os policiais da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) chegaram ao criminoso por meio da denúncia feita por uma motorista de aplicativo que tentou ser convencido pelo golpista, durante uma corrida, a fazer parte do esquema.

A prisão ocorreu na Rua Orlando Dei Santi, no Campo Limpo. Foram apreendidos ainda cerca de R$ 80 mil em dinheiro, três celulares e cartões bancários.

Como funcionava o golpe

De acordo com o delegado Filipe Rodrigues de Carvalho, o homem escolhia o público-alvo, geralmente jovens com potencial de influenciar outras pessoas por redes sociais, e fazia a proposta para conseguir ganhos financeiros por meio das plataformas de apostas online.

O criminoso, então, encaminhava um link de acesso de um ou mais sites de apostas online, hospedados em servidores estrangeiros, orientando a vítima a criar uma conta digital e começar a fazer apostas de valores que variavam de R$ 500 a R$ 1.000.

A vítima, por sua vez, era convencida a fornecer login e senha ao golpista para que tivesse ajuda nas apostas.

“Considerando que as apostas e modalidades de jogos são complexas e desconhecidas por grande parte do público-alvo, o criminoso acabava convencendo a vítima a fornecer o login e senha, sob o argumento que possui mais experiência e os ganhos poderiam ser maiores. De posse do acesso, o criminoso se apoderava dos valores, realizava a transferência para contas digitais com difícil possibilidade de rastreio, e já saca vaos valores em espécie, modificando a senha de acesso à plataforma”, explicou o delegado.

“A partir de então, a vítima, naturalmente, acaba aguardando uma posição do criminoso, o qual, após quatro ou cinco dias, inicia um comportamento evasivo, não mais respondendo mensagens ou ligações”, completou Carvalho.

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