sexta-feira, 24 outubro 2025
DIG DE AMERICANA

Polícia Civil flagra comércio de peças automotivas sem origem comprovada em Hortolândia

Grande quantidade de peças mecânicas elétricas, de acabamento e de carrocerias foi apreendida no desmanche irregular
Por
Vagner Salustiano
Um veículo era desmanchado no local no momento da abordagem. Foto: Polícia Civil de SP

Policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Americana desmantelaram, nesta quinta-feira (24), um esquema de comércio ilegal de peças automotivas em Hortolândia. Um homem de 46 anos foi preso em flagrante em um galpão localizado na Avenida São Francisco de Assis, na Vila Real, onde um veículo era desmanchado no momento da abordagem.

Apreensão e operação conjunta
Durante a ação, foram encontradas diversas peças sem etiqueta de comercialização, além de uma placa considerada “fria” — sem registro junto aos órgãos competentes. O local funcionava como comércio de autopeças e armazenava blocos inteiros de motores, suspensões, conjuntos de rodas, painéis, faróis, bancos, portas, capôs e outras partes de carrocerias.

A operação contou com o apoio de agentes do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP). De acordo com a DIG, a ação teve como objetivo coibir a comercialização de peças automotivas com procedência incerta ou fora dos padrões legais.

Muitas peças estavam prontas para a revenda sem autorização. Foto: Polícia Civil de SP

Fiscalização e flagrante
Os investigadores constataram que as peças não possuíam o selo de identificação exigido pelo Detran-SP, o que impede sua revenda. “Os investigadores procederam à fiscalização de um estabelecimento e, no seu interior, havia um veículo. Foi localizada uma placa sem registro de comercialização junto ao órgão competente”, informou a Delegacia de Investigações Gerais em nota.

Diante das irregularidades, foi dada voz de prisão ao responsável pelo estabelecimento, e todo o material sem origem comprovada foi apreendido para perícia.

Galpão fica na Avenida São Francisco de Assis, na Vila Real. Foto: Polícia Civil de SP

Prisão e investigação
O suspeito foi conduzido à sede da DIG e permanece preso, à disposição da Justiça para audiência de custódia. Caso não comprove a origem das peças, ele poderá ser indiciado por adulteração de sinal identificador de veículo e crimes contra as relações de consumo.

A Polícia Civil agora busca identificar os fornecedores dos veículos e peças que abasteciam o esquema de comércio irregular.

Receba as notícias do Todo Dia no seu e-mail
Captcha obrigatório

Veja Também

Veja Também