quarta-feira, 26 novembro 2025
AZEDOU

Polícia Civil prende homem e encerra funcionamento de fábrica clandestina de doces em Campinas

Imóvel no Jardim Itaguaçu operava sem alvará sanitário e armazenava grande quantidade de produtos em condições irregulares
Por
Guilherme Pierangeli
Fábrica clandestina não respeitava normas sanitárias, segundo a Polícia Civil. Foto: Reprodução/Polícia Civil

A Polícia Civil prendeu um homem e fechou uma fábrica clandestina de doces que operava em um imóvel no Jardim Itaguaçu, em Campinas, nesta terça-feira (25).

Produção em escala
Equipes do 9º Distrito Policial encontraram no local maquinário industrial, insumos sem comprovação de origem e alimentos prontos para distribuição em ambiente apontado como inadequado pelas autoridades.

Segundo o boletim de ocorrência, a investigação começou após denúncia que indicava funcionamento irregular e risco à saúde pública. Policiais realizaram campanas em dias e horários distintos, observando entrada e saída de pessoas, movimentação de veículos e odor característico de produção de alimentos, o que motivou a abordagem e a verificação do interior do imóvel.

Ainda conforme o registro, no momento da ação um furgão descarregava milhares de potes plásticos sem rotulagem. O motorista informou que atuava apenas no transporte das embalagens e afirmou desconhecer o destino e a natureza da atividade desenvolvida no local.

Chocolate era produzido sem autorização sanitária. Foto: Reprodução/Polícia Civil

Estrutura
Ao entrar no depósito, os policiais identificaram um espaço improvisado com batedeiras industriais, esteira e seladora, além de aproximadamente 23 sacos de açúcar de 50 quilos, panelas de grande porte, colheres e misturadores manuais, embalagens vazias e cerca de duas mil unidades de doces já prontos para envio.

O boletim relata ainda que todo o material estava armazenado sem controle sanitário, em ambiente considerado insalubre.

Interdição
A Vigilância Sanitária já havia interditado anteriormente o imóvel por funcionamento irregular, conforme auto de infração anexado ao procedimento, mas a produção foi retomada mesmo após a interdição.

O homem detido foi conduzido à delegacia, passou por exame de corpo de delito e, em seguida, foi encaminhado à Cadeia Pública anexa ao 2º Distrito Policial de Campinas. 

A autoridade policial solicitou a prisão preventiva, apontando risco à saúde pública devido às condições encontradas e ao retorno das atividades sem autorização. 

A investigação continua para apurar a participação de outras pessoas no esquema de fabricação e distribuição.

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