segunda-feira, 25 agosto 2025
SEGURANÇA PÚBLICA

Polícia Militar da região recebe mais 154 câmeras corporais e chega a 315

O programa de câmeras corporais amplia o monitoramento em tempo real das ações policiais na região de Americana e cidades vizinhas
Por
Nicoly Maia

As cidades de Americana, Santa Bárbara d’Oeste, Cosmópolis, Artur Nogueira e Engenheiro Coelho, atendidas pelo 19º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I), receberam mais 154 câmeras corporais na terceira fase de distribuição dos equipamentos no Estado de São Paulo. O CPI-9, que abrange a região, já havia recebido 161 câmeras no 48º BPM/I durante a primeira etapa de implementação, em maio. A região soma agora 315 câmeras corporais recebidas até o momento.

Nova etapa
Em julho, a terceira fase contemplou o 19º BPM/I de Americana, na região de Piracicaba, ampliando o número de unidades com o uso da tecnologia. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), outras fases ocorrerão nos próximos meses, até que sejam entregues 12 mil câmeras em todo o território paulista. Um aditivo contratual ainda prevê a compra de mais 3 mil equipamentos até 30 de dezembro deste ano.

Na primeira etapa, o 48º BPM/I informou em nota à TV TODODIA que “Entre as ações registradas estão abordagens, fiscalizações, buscas pessoais, vistorias perimetrais, atendimentos a acidentes, entre outras interações com o público, independentemente de qualquer acionamento manual por parte do policial. As câmeras corporais possuem capacidade de captação de áudio e vídeo em tempo real, com transmissão via live streaming e armazenamento em nuvem, o que permite o acesso remoto por autoridades de Segurança Pública e do Poder Judiciário, sempre que necessário.” 

O uso das Câmeras Operacionais Portáteis (COP) ocorre de diferentes formas. Foto: Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Funcionamento
O uso das Câmeras Operacionais Portáteis (COP) ocorre de diferentes formas. O acionamento pode ser manual, feito pelo próprio policial; remoto, quando autorizado pelo COPOM ou por supervisores; ou automático, em situações específicas, como proximidade com outra câmera em funcionamento, despacho de ocorrência para uma viatura ou reativação após interrupção da gravação.

As imagens são armazenadas em nuvem ou em data centers da Polícia Militar, com cadeia de custódia que garante autenticidade e rastreabilidade. O sistema de gerenciamento, chamado SiGCED, permite auditorias técnicas, fiscalizações pedagógicas ou disciplinares, além de identificar boas práticas e gerar indicadores de gestão.

O funcionamento ainda conta com recursos de apoio, como o RFID, que vincula cada câmera ao policial; o Oficial de Ligação, responsável pela coordenação do uso no batalhão; e a Docking Station, que descarrega os dados e recarrega os equipamentos. As gravações podem ser transmitidas em tempo real ou classificadas com etiquetas eletrônicas. Há dois tipos principais: vídeos de rotina, armazenados por 90 dias, e os intencionais, iniciados manualmente para documentar fatos relevantes durante ocorrências.

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