quarta-feira, 15 janeiro 2025

Polícia prende mais um suspeito de participar da morte de ganhador da Mega-Sena

Jovem de 22 anos foi preso em flagrante por porte ilegal de arma e é investigado pela participação na morte de Jonas

A Polícia Civil prendeu nesta sexta-feira (7) em Campinas o 5º suspeito de ter participado do sequestro do ganhador da Mega-Sena, que foi assassinado no dia 14 de setembro, em Hortolândia. O Deic (Divisão Especializada de Investigação Criminal) de Piracicaba apreendeu um carro e um revólver calibre 38.

De acordo com a polícia, o jovem de 22 anos foi preso em flagrante por porte ilegal de arma e é investigado pela participação na morte de Jonas Lucas. Além da arma, que a polícia acredita que foi usada no crime, foi apreendido um carro Ford Fiesta, que indica ter sido utilizado no sequestro da vítima.

Um quinto participante do crime, Marcos Vinícyus Sales de Oliveira, ainda segue foragido. Segundo as investigações, no dia do sequestro, o suspeito teria sido um dos condutores do veículo apreendido nesta sexta-feira.
O nome e a foto de Marcos Vinícyus foram divulgados no dia 23 de setembro, junto com a identidade de outro suspeito, Roberto Jeferson da Silva, que foi capturado pela polícia também no dia 23 de setembro.
Outras duas pessoas foram presas acusadas de participar do crime contra o ganhador da Mega-Sena. Sendo eles, Rogério de Almeida Spínola de 48 anos, com passagens por homicídio, estelionato, roubo, furto, corrupção ativa e lesão corporal, e Samuel Messias Pereira de 24 anos.
O crime
Um dia após ter desaparecido, Jonas Lucas Alves Dias, tinha 55 anos, foi encontrado com sinais de espancamento na manhã do dia 14 de setembro, na alça de acesso a Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), altura do Jardim São Pedro, em Hortolândia.
Jonas Lucas foi levado a um hospital, mas não resistiu e morreu. Ele foi o ganhador do prêmio de R$ 47,1 milhões da Mega-Sena no dia 5 de setembro de 2020.
De acordo com as informações divulgadas pela família, Jonas costumava fazer caminhadas pela cidade, momento em que teria sido sequestrado. De acordo com o boletim de ocorrência, foi realizado um saque de R$ 1 mil e uma transferência via Pix de R$ 18,6 mil.
Outras tentativas de transferência teriam sido feitas. Em uma delas, de R$ 3 milhões. A vítima teria enviado uma mensagem de WhatsApp para o gerente de sua agência bancária, em Monte Mor, mas a transação não foi aprovada porque Jonas não teria informado o motivo da transferência.
Foto: Divulgação

Receba as notícias do Todo Dia no seu e-mail
Captcha obrigatório

Veja Também

Veja Também