Uma professora de português foi detida na noite de segunda-feira ao tentar entrar com 31 celulares no CDP (Centro de Detenção Provisória) Ataliba Nogueira, em Campinas. A mulher dava aulas para os detentos.
De acordo com a Polícia Civil, os aparelhos foram detectados na máquina de raio-x. Os 31 celulares estavam em uma pasta preta que a professora sempre utilizava para carregar livros. Ela foi detida em flagrante e levada para a 2ª Delegacia Seccional, no Jardim Londres.
A mulher, que não teve a identidade revelada, confessou que ia levar os aparelhos celulares para dentro do presídio, mas não revelou para quem eles seriam entregues.
Ela foi liberada, mas vai responder em liberdade por facilitar a entrada de aparelhos em presídio. Ela era cedida pela rede estadual e dava aulas de português e inglês dentro da cadeia.
MACONHA
No mesmo local, um preso tentou voltar ao presídio com 69 porções de maconha no estômago.
A SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) informou que o rapaz retornava de trabalho externo na Prefeitura de Campinas e foi submetido a revista pelo scanner corporal como de costume, quando agentes constataram a presença de materiais estranhos em seu estômago.
Indagado, o detento confessou ter ingerido invólucros de maconha com objetivo de burlar a vigilância e entrar na unidade prisional com a droga.
Voluntariamente, o preso expeliu 69 papelotes de maconha e após constatado que não havia mais substâncias ilegais ocultas em seu corpo, foi encaminhado à 2ª Delegacia Seccional e vai responder por tráfico de drogas.
Também foi instaurado, pela direção do CPP, Procedimento Interno Disciplinar contra o detento. O preso perdeu o direito ao regime semiaberto, regredindo ao fechado.
No histórico do infrator, consta pena de 12 anos 10 meses e 9 dias de reclusão também por tráfico.
