quarta-feira, 10 setembro 2025
JÚRI POPULAR

Réu que causou morte de jovem após racha é condenado a 2 anos em regime aberto em Piracicaba

Julgamento aconteceu nesta quarta-feira (10), no Fórum de Piracicaba e foi acompanhado por familiares da vítima
Por
Cristiani Azanha

O réu Donanfer Pereira Cardena, acusado de ter provocado a morte de Beatriz Menezes Vieira, de 18 anos, após um racha, em setembro de 2017, foi condenado a dois anos de prisão em regime aberto, com substituição por penas alternativas, entre elas o pagamento de cestas básicas. Ele há respondia o processo em liberdade

O julgamento aconteceu nesta quarta-feira (10), no Fórum de Piracicaba, e foi acompanhado por familiares da vítima. A mãe, Sônia Regina Menezes, esperava por uma pena mais severa.

Repercussão

“Mesmo assuim, meu coração está em paz, eu falei para Deus que aceitaria o resultado que fosse e então está tudo nas mãos do Senhor, estou tranquila”, desabafou a mãe da vítima.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, o réu chegou a ser acusado de homicídio e, duas tentativas de homicídio, em relação a duas passageiras que estavam no carro conduzido pelo Donanfer, que sobreviveram.

Análise

No entanto, os jurados tiveram outro entendimento. O promotor Alexandre de Andrade explicou à TV TODODIA que após os debates, os jurados decidiram pela desclassificação do crime. “Eles entenderam que se tratava de homicídio culposo, na direção de veículo automotor”, disse.

A reportagem não conseguiu entrar em contato com o advogado do réu até a publicação dessa matéria.

Beatriz Menezes Vieira tinha 18 anos. Foto: Reprodução

O caso

Beatriz morreu após ficar presa debaixo de um carro que participava de um racha na Avenida Limeira, em Piracicaba, na madrugada de 7 de setembro de 2017.

O veículo, conduzido pelo réu perdeu o controle em uma curva e bateu em um poste e em uma árvore. A jovem chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.

Na época, ele estava em um VW Gol com a namorada e duas amigas, após saírem de uma festa.

Segundo a denúncia, ele teria aceitado um “desafio” de outro motorista, que iniciou a disputa de velocidade.

Na ocasião, a defesa nega que o réu estivesse alcoolizado ou em alta velocidade. Alegou ainda que ele foi fechado por outro carro e que acionou o socorro após o acidente.

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