Um rapaz de 26 anos, que foi morto pela polícia, pode ter participado do assalto que culminou com o cabo Luis Fernando Bortolotti Garcia, do TOR (Tático Ostensivo Rodoviário) do 3º Batalhão de Polícia Rodoviária, baleado na cabeça e no pescoço. O comparsa dele também foi detido, mas o nome não foi revelado. A polícia também não confirmou se confessou o crime. O policial segue internado e será monitorado por mais 24 horas pela equipe médica. As informações são da Polícia Militar de Rio Claro.
Segundo a polícia, a perícia técnica fará exame de uma arma de fogo que foi apreendida com o suspeito do envolvimento no roubo. Alysson Fernando Rodrigues dos Santos, 26 anos, morreu após resistir a uma abordagem policial, por volta das 02h desta quinta-feira (07), na Avenida Três, no Jardim Centenário, em Rio Claro.
Policiais patrulhavam a região, quando suspeitaram do acusado que estava de bicicleta. Ao tentar abordá-lo, ele disparou contra os policiais, que revidaram. Alysson não resistiu e morreu no local.
Um revólver calibre 38 foi apreendido e encaminhado para perícia ao IC. Também foram solicitados exames necroscópicos ao IML (Instituto Médico Legal).
A ocorrência foi registrada como morte decorrente de intervenção policial no Plantão da Delegacia Seccional de Rio Claro e encaminhada para inquérito ao 1º DP (Distrito Policial) do município.
BOLETIM
Em nova avaliação, a equipe médica decidiu por mais 24h de acompanhamento do policial internado. O cabo continuava em estado de coma, até às 14h50 desta quinta-feira, mas o cérebro está desinchando. Nesse processo existe a possibilidade dele recobrar a consciência.
ENTENDA O CASO
O cabo foi baleado na cabeça e no pescoço, enquanto chegava à sua residência, na noite desta terça-feira (5). Segundo a corporação, o policial conduzia uma motocicleta e estava abrindo o portão da garagem quando foi surpreendido por dois ladrões. Socorrido à Santa Casa do município, chegou com vida e foi estabilizado.