Três bandidos foram mortos em troca de tiros com policiais militares do 10º Baep (Batalhão de Ações Especiais) de Piracicaba durante roubo a empresa de cabos e fibra ótica, no quilômetro 128 da Rodovia Anhanguera (SP-330), em Americana. Eles integravam uma quadrilha com pelo menos dez homens armados com fuzis e metralhadoras, que tentaram roubar quatro bobinas de alumínio avaliadas em cerca de R$ 100 mil.
O bando usou um caminhão roubado e um veículo para praticar o assalto na empresa. O crime ocorreu aos 30 minutos desta segunda-feira (8). Foi feita uma denúncia anônima sobre o andamento do assalto. Segundo o Batalhão, com coletes à prova de bala e armada com fuzil e metralhadora, a quadrilha invadiu a empresa Nexans (antiga Ficap) e rendeu dois vigilantes para praticar o assalto.
O alvo dos ladrões eram quatro bobinas de alumínio com 2,2 mil quilos cada. Em quatro viaturas, os policiais chegaram no local no momento em que os criminosos carregavam um caminhão roubado com a carga, que pesava 8,8 toneladas.
Houve troca de tiros. Três assaltantes foram atingidos e mortos no local, enquanto um quarto foi detido e preso. Nenhum policial ou vigilante da empresa se feriram durante a ação. Os nomes dos mortos e do detido não foram divulgados pela PM e nem pela Polícia Civil.
Os demais integrantes da quadrilha fugiram, mas a polícia recuperou a carga e apreendeu o caminhão, que foi roubado em Santa Maria da Serra (SP) no dia 19 de fevereiro deste ano e tinha placas clonadas, para despistar a polícia.
Durante a ação, os policiais apreenderam um colete balístico, uma espingarda calibre 12 com quatro cartuchos intactos, uma pistola Glock 9 mm com carregador, 15 cartuchos intactos e um revólver calibre 38 com três cartuchos intactos e dois deflagrados.
Um veículo Logan, que também estava envolvido no assalto, foi apreendido posteriormente. A chave do veículo estava no bolso de um dos mortos.
Os policiais comentaram que a quadrilha deve ser de Sumaré e Hortolândia, mas a apuração caberá à Polícia Civil. O caso foi registrado na Central da Polícia Judiciária, em Americana.
OUTRO LADO
A reportagem tentou entrar em contato com a empresa por telefone, em Americana e na matriz, em São Paulo, e por e-mail, porém, sem sucesso até o fechamento desta matéria.
