sexta-feira, 26 abril 2024

Ter cachorro reduz risco de morte

Se você não tem cachorro e estava precisando de um motivo para dividir o dia a dia com um peludo, a ciência dá um bom argumento: viver mais.  

Estudos já mostraram que ter um animal de estimação reduz estresse e sintomas de ansiedade e depressão, por exemplo.  

Mas pesquisa publicada nesta terça (8) mostra que ter um cachorro pode diminuir em 24% o risco de morte por qualquer causa. Considerando o risco de morte por problemas cardíacos, a redução é de 31%. 

Para fazer uma revisão dos benefícios dos animais à saúde, o estudo divulgado na revista Circulation, da American Heart Association, envolveu quase 4 milhões de pessoas nos Estados Unidos, Canadá, Escandinávia, Nova Zelândia, Austrália e Reino Unido. Na mesma revista científica, outro levantamento mostra que pessoas que convivem com cães têm melhores resultados de saúde após sofrerem um ataque cardíaco ou AVC. O estudo, nesse caso, foi feito com suecos. 

O benefício foi maior para tutores que moravam sozinhos. “Nós sabemos que a solidão e o isolamento social são fortes fatores de risco para morte prematura e nossa hipótese era que a companhia de um animal de estimação pode aliviar isso”, disse à CNN Tove Fall, um dos autores do estudo e professor na Universidade de Uppsala, na Suécia. 

Ele lembra que pessoas sozinhas precisam fazer todos os passeios com o animal e que a atividade física é importante para a reabilitação em casos de infarto ou AVC.  

Apesar dos benefícios constatados, os dois estudos são observacionais, ou seja, os pesquisadores não podem provar que a guarda dos cães seja a causa direta dos resultados. Mas essas pesquisas podem ser úteis em estudos futuros.  

Independentemente da resposta -se a causa é o cão ou o consequente comportamento ativo do tutor-, uma coisa a gente já sabia: cachorro faz bem para a vida! 

UM REENCONTRO INESPERADO 

“Senti sua falta! Onde você esteve?” Assim, Katheryn Strang reagiu ao reencontrar sua cadela Dutchess, na última sexta (11), em um abrigo em Pittsburgh, nos Estados Unidos. Elas tinham se visto pela última vez em fevereiro de 2007, quando o animal, então com dois anos, fugiu de casa, em Orlando.  

Agora, 12 anos depois, Dutchess voltou para a família graças a um microchip. O rastreamento levou à tutora, que agora mora em Boca Raton, mas nunca deixou de pagar a taxa anual do equipamento, na esperança de encontrar a cadela.  

fox terrier estava a cerca de 1.600 km do local de onde desapareceu. Não se sabe como ela foi parar tão longe.  

Foi encontrada por um homem em um galpão e levada a um abrigo. Estava com fome e unhas grandes, segundo a imprensa local. Quando recebeu a ligação do Humane Animal RescueKatheryn até duvidou que Dutchess estaria de volta. Mas não hesitou e partiu ao seu encontro.  

O momento foi publicado em rede social pela ONG. Katheryn, ao pegar a cadela no colo, não deixou de observar que Dutchess agora tem a carinha praticamente toda branca. 

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