domingo, 16 novembro 2025
NOVEMBRO NEGRO

Cortejo Afro movimenta as ruas de Santa Bárbara d’Oeste na manhã deste domingo

Evento saiu do Museu da Imigração e seguiu até a Estação Cultural, com participação de alunos da rede municipal e grupos culturais
Por
Por Anderson Junque
Ato percorreu o Centro neste domingo (16) e terminou com apresentações na Estação Cultural. Foto: Anderson Junque/TV TODODIA

Integrando a programação do Novembro Negro em Santa Bárbara d’ Oeste, o Cortejo Afro percorreu as ruas da região central na manhã deste domingo (16). A concentração começou às 8h, em frente ao Museu da Imigração, de onde os participantes seguiram até a Estação Cultural, passando pela Feira Livre.

No destino final, o público acompanhou uma série de apresentações culturais e pronunciamentos que marcaram a celebração.

Trajeto e participação das escolas
Participaram do cortejo alunos do CIEP Angélica Tremacoldi, CIEP Irmã Dulce, EMEI Nelson Sartori, EMEFEI Antonia Dagmar de Almeida Rosolen, além da Tenda de Oxossi Exu Tranca a Rua, Pastoral Afro da Paróquia São Judas, Pastoral da Ecologia Integral e representantes da Comissão da Sociedade Civil do Novembro Negro.

Na chegada à Estação Cultural, discursos reforçaram a importância da luta contra o racismo. Foto: Anderson Junque/TV TODODIA

Discurso destaca combate à intolerância
Durante a chegada à Estação Cultural, a assessora de projetos especiais com foco na equidade da Secretaria Municipal de Educação, Juliana Ramos, leu um discurso destacando a importância da luta contra o racismo e todas as formas de intolerância.

“Hoje reafirmamos nosso compromisso com a luta contra a intolerância em todas as suas formas — o racismo, o preconceito religioso e a violência que persegue aqueles que buscam viver livremente. A intolerância é a força que destrói as pontes entre as pessoas, que divide e nos impede de nos conectar uns com os outros. Como disse Malcolm X, ‘A luta pela liberdade nunca é fácil, mas é a única luta que vale a pena.’ Hoje, aqui, mostramos que a verdadeira força está na união, no respeito e no reconhecimento da humanidade do outro. Nosso cortejo é um símbolo de resistência e um grito de paz. Que não haja mais espaço para o ódio em nossos corações e em nossas ações”, enfatiza Juliana.

Apresentações culturais marcaram o encerramento do trajeto até a Estação Cultural. Foto: Anderson Junque/TV TODODIA

Encerramento com apresentação musical
O evento foi encerrado com a apresentação do samba do Negro Silva. A programação do Novembro Negro segue neste domingo com o projeto Palco Aberto, que recebe Flavinho no Pagode – Pele Preta, às 16h, no Parque dos Ipês, que fica na Avenida Corifeu de Azevedo Marques, no Jardim Belo Horizonte.

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