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Homem tenta subornar policiais para não ser preso por posse de arma e ameaça
Um homem que já cumpriu pena tentou subornar policiais militares para evitar a prisão por posse ilegal de armas. Os fatos ocorreram na Rua do Progresso, no Portal Bordon, em Sumaré, às 23h50 deste domingo (21).
Os policiais militares foram acionados para atender ocorrência de ameaça com arma de fogo, segundo o 48º Batalhão.
A vítima, cujo nome não foi informado, relatou aos agentes que dois homens, entre eles W.A.S., a ameaçaram e a seus familiares por causa de uma dívida de um veículo.
O acusado foi localizado e confirmou a cobrança da dívida. Ainda autorizou a entrada dos policiais na residência dele.
Nas buscas, os policiais apreenderam 36 munições de calibre 40, dez munições de calibre 762 e duas munições de calibre 12 e um simulacro de pistola.
Depois de confessar que as munições e a arma de brinquedo eram de sua propriedade, o acusado ofereceu R$ 1 mil aos policiais para não ser preso. Os policiais recusaram a oferta, mas o indiciado insistiu e disse que pagaria qualquer quantia para não ser detido.
Ao recusarem novamente o suborno, os policiais disseram que o prenderiam também por corrupção ativa. Foi tudo filmado e será usado como prova no processo. O acusado foi autuado em flagrante e recolhido na Cadeia Pública de Sumaré.
Homem é preso por tentar furtar fios de energia de imóvel à venda em Americana
Um homem foi preso em flagrante por tentar furtar fios de energia de uma residência fechada e colocada à venda na Rua Presidente Vargas, na Vila Medon, em Americana, neste domingo (7).
O acusado A.P.R. alegou que estava efetuando limpeza no quintal da residência. Mas os patrulheiros apuraram que ele havia cortado o cadeado com um alicate torquês e os pedaços estavam espalhados no chão.
Além disso, o cadeado da porta também estava com sinais de tentativa de corte. Os patrulheiros verificaram que o relógio de energia estava com o lacre violado, os fios cortados e o disjuntor, jogados no chão. Um alicate ainda estava na fiação.
A proprietária do imóvel compareceu ao local e disse que o acusado já havia trabalhado na residência, mas não tinha autorização para entrar no imóvel sem a sua presença.
Conduzido à Central de Polícia Judiciária, o homem foi autuado em flagrante e conduzido à Cadeia Pública de Sumaré.
Guarda municipal morre após ser agredido por homem que fumava narguilé em parque
O guarda municipal Benedito Manoel da Silva, 56, morreu na madrugada desta quinta (16) após ter sido agredido por um homem no parque Celso Daniel, em Santo André. A agressão ocorreu por volta das 16h45 desta quarta (15), segundo a GCM (Guarda Civil Municipal) da cidade.
O agente teria ido ao local após frequentadores do parque se queixarem de que um homem usava narguilé (cachimbo de água usado para fumar tabaco aromatizado) perto do playground das crianças. Silva, então, foi até o espaço e pediu para que ele fumasse em outro ponto do parque.
O agente voltou à sala de segurança da GCM mas, minutos depois, os frequentadores disseram que o homem continuava a fumar perto das crianças. Foi falar com o usuário novamente e foi agredido com socos no peito. O agressor foi detido por outro guarda, mas liberado depois.
A vítima foi encaminhado à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Central. Teve três paradas cardiorrespiratórias e foi transferida para o Centro Hospitalar Municipal Newton da Costa Brandão, mas não resistiu aos ferimentos. Silva estava na corporação havia 33 anos. O velório começou às 9h no cemitério do Curuçá, em Santo André. O sepultamento será às 17 no mesmo local.
O caso é investigado pelo 4° Distrito Policial de Santo André. Foi registrado como lesão corporal e resistência. Após a morte do agente, foi feito um novo boletim de comunicação de óbito pelo 1º DP do município, segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública de São Paulo). Por ora, não é tratado como homicídio. A polícia aguarda o resultado da perícia para determinar a causa da morte de Silva.
Homem preso acusado de queimar morador de rua pode ser inocente, afirmam testemunhas
Duas testemunhas prestaram depoimento nesta semana na Ouvidoria das polícias e afirmam que o acusado de matar um morador de rua queimado, no último dia 5 na região da Mooca (zona leste da capital paulista), pode não ser o homem preso pela polícia, três dias depois do crime.
Segundo o ouvidor Benedito Mariano, ele vai encaminhar um ofício ao 18º DP (Alto da Mooca), que investiga o caso, para que a delegada titular do distrito tenha acesso ao teor dos depoimentos. “Para a Ouvidoria, os depoimentos [das testemunhas] contradizem o perfil do homem preso e indicam a necessidade de manter a investigação em aberto”, afirmou Mariano ao Agora.
Mariano disse ainda que um homem prestou depoimento na Ouvidoria na segunda-feira (13) afirmando ter visto um homem branco, de barba e vestido de preto, próximo ao morador de rua Carlos Roberto Vieira da Silva, 39 anos, minutos antes de a vítima ser queimada. “O suspeito preso, no entanto, é negro e não usa barba”, destacou o ouvidor. Nesta terça-feira (14), uma mulher foi à Ouvidoria, onde afirmou também, em depoimento, que conhecia tanto o morador de rua que morreu quanto o homem preso acusado de matar Silva.
A mulher salientou que os pés do suspeito são inchados, o que o impossibilitaria de correr, como é mostrado em um vídeo em que o assassino foge após atear fogo na vítima. Essa mesma versão foi afirmada ao Agora pelo advogado do suspeito, Márcio Araújo, no dia da prisão de seu cliente, na semana passada.
Araújo entrou com pedido de liberdade, por meio de um habeas corpus, na última sexta-feira (10). O pedido foi negado nesta terça pelo desembargador Newton Neves, do Tribunal de Justiça de São Paulo. “Agora que estou ciente dos dois depoimentos, feitos na Ouvidoria, vou solicitar acesso a eles e pedir novamente a liberdade de meu cliente no Superior Tribunal de Justiça”, afirmou.
NA PRISÃO
O advogado Márcio Araújo afirmou que seu cliente foi colocado em uma cela individual, na carceragem do 2º DP (Bom Retiro), a pedido de outros presos. O suspeito toma remédios para esquizofrenia, além de também tratar inchaço nos pés e mãos, disse o defensor. Em conversas com o seu cliente, o advogado disse que ele reitera sua inocência. “Tenho esperança de que ele saia da cadeia ainda nesta semana”, afirmou.
A Gama (Guarda Municipal de Americana) deteve neste sábado (28) um homem de 27 anos que descumpriu pela segunda vez uma medida protetiva concedida pela Justiça à mãe dele, de 65 anos, no bairro Praia Azul. Ele invadiu a casa da idosa bêbado e agressivo.
A mulher fugiu para a casa de uma amiga e acionou a Guarda, que tentou negociar a rendição do rapaz. Sem sucesso, os agentes usaram da força para algemá-lo. Ele passou por atendimento médico no Hospital Municipal Waldemar Tebaldi e foi encaminhado para a CPJ (Central de Polícia Judiciária), onde ficou preso em flagrante. O acusado deve passar nos próximos dias por uma audiência de custódia. Segundo a Gama, o mesmo homem foi detido há uma semana pelo mesmo motivo.
WALTER DUARTE
Um morador de Hortolândia foi preso e autuado em flagrante após agredir a mulher e o próprio filho – um bebê de nove meses – durante uma discussão. O rapaz foi identificado como Ricardo da Silva Barbosa, de 27 anos. Segundo registro policial, a discussão aconteceu dentro do carro do casal, estacionado na Rua Alzira Cassolato Ribeiro, no Jardim Minda, às 5h30 de ontem (27).
A esposa agredida, S.G.S, de 32 anos, conseguiu sair do veículo com a criança no colo, e pediu socorro a guardas municipais. Ela disse que levou tapas e socos, assim como a criança. As denúncias foram confirmadas por laudo médico. O agressor, que é motorista, foi encaminhado à Cadeia de Sumaré.
Homem atira em companheira, mata cinco pessoas e se suicida em SP
Um homem ainda não identificado pela polícia atirou em sua companheira, na madrugada desta quinta-feira (5), em São Vicente, litoral paulista. Depois, foi à casa de uma ex-namorada e matou cinco pessoas. Em seguida, voltou ao local onde vivia com a mulher e se suicidou.
A companheira foi internada em estado grave. Ela passa por avaliação para realização de uma cirurgia. “É uma tragédia, de cortar o coração”, diz o coronel Rogério Silva Pedro, comandante de policiamento da região da Baixada Santista e do Vale do Ribeira. Segundo ele, ainda não há informação de que haja qualquer outra pessoa ligada à ocorrência. Foram encontradas mortas quatro mulheres e um homem idoso. Uma adolescente de 14 anos também foi baleada, mas sobreviveu e foi socorrida em estado grave.
MÔNICA BERGAMO
Um homem de 56 anos foi preso em flagrante e acusado de estupro de vulnerável (quando a vítima é menor de 14 anos), na última sexta-feira (20), no Parque Residencial Jaguari, em Americana. Segundo a Polícia, ele tentou agarrar para beijar à força uma adolescente de 13 anos, que mora na mesma rua do acusado.
Quando policiais militares chegaram ao local, havia uma aglomeração de pessoas, moradoras nas imediações onde o ocorreu o ataque de natureza sexual, que tentava invadir a casa e linchar o acusado. O homem foi retirado do local pelos PMs e encaminhado para o Hospital Municipal Waldemar Tebaldi para receber atendimento médico, pois estava com ferimentos nas mãos.
Após o socorro, ele foi encaminhado para a CPJ (Central de Polícia Judiciária) de Americana, onde foi autuado em flagrante. A vítima e testemunhas confirmaram o ataque, narrando que o acusado agarrou a adolescente, tentou beijá-la e chegou a arrastá-la para a casa dele. A menina foi salva graças à intervenção de moradores próximos. O agressor foi autuado em flagrante por estupro de vulnerável, conforme prevê o artigo 217-A do Código Penal.
Amarrado, amordaçado com um fio de náilon e com a calça abaixada, um homem grita sentado no chão ao longo de uma sessão de tortura. A vítima é colocada nas dependências de uma unidade do supermercado Extra, no Morumbi, bairro nobre da zona oeste de São Paulo.
Seus torturadores são seguranças de uma empresa terceirizada responsável por fazer a proteção de clientes, funcionários e dos produtos à venda nas gôndolas. Tudo foi filmado e as cenas de violência que chocam pararam nas redes sociais.
Esta é a segunda denúncia de prática de tortura em menos de um mês registrada num supermercado da capital paulista. A primeira vítima, um adolescente de 17 anos, também foi amarrado, amordaçado, despido e chicoteado após tentar furtar barras de chocolate do supermercado Ricoy, em Vila Joaniza, na periferia da zona sul da capital.
Os agressores filmaram parte da sessão de tortura. Ameaçada por eles, a vítima não pôde ficar na casa de um de seus seis irmãos e foi abrigada num centro de proteção para crianças e adolescentes em vulnerabilidade social da prefeitura.
Os seguranças David de Oliveira Fernandes, 37, e Waldir Bispo, 49, são acusados na Justiça dos crimes de tortura, cárcere privado e divulgação de imagens de nudez. Em fevereiro deste ano, um jovem negro foi morto numa filial do Extra no Rio após ser imobilizado por um segurança.
No novo caso de tortura registrado na loja do Extra, as imagens que circulam pelas redes sociais mostram a vítima sendo intimidada e obrigada a repetir frases enquanto é espancada. “Galera, não rouba mais no Extra Morumbi” e “Eu errei e me ferrei” são algumas delas.
Em todo instante, o agressor ordena: “Dá a mão”. Com as palmas das mãos viradas para cima e estendidas na direção do agressor, o homem recebe choques e treme de dor. Em outro momento, a vítima aparece com uma corda amarrada no pescoço e é espancada com o que parece ser um cabo de vassoura.
No cômodo onde a sessão de tortura é filmada aparecem o agressor e mais duas pessoas. Apenas um deles foi identificado e afastado das funções até o final das investigações realizadas pelo próprio Extra.
Não se sabe como as agressões terminaram e nem a identidade da vítima, cujo paradeiro também é desconhecido. A reportagem apurou que o homem foi torturado após ser pego tentando furtar um pedaço de carne do Extra. O caso teria ocorrido no início de 2018, mas as imagens só foram divulgadas agora.
A Polícia Civil instaurou inquérito na quinta (19). A tortura é um crime inafiançável, imprescritível e não pode ser perdoado nem mediante indulto pela Presidência da República. Segundo Rogério Sottili, diretor do Instituto Vladimir Herzog, a tortura está ligada aos processos de fundação do Brasil.
“O país se fez nação com o extermínio de nações indígenas. Depois disso, passamos por duas ditaduras. Quando o governo não faz um processo de reparação e Justiça adequado, o que isso sinaliza? Que tudo pode. A violência passa então a ser uma tática naturalizada de poder.”
Ariel de Castro Alves, advogado e conselheiro do Condepe (conselho estadual de direitos humanos), analisa que, se na ditadura militar (1964-1985), a tortura era um mecanismo usado por questão ideológica, hoje “é um instrumento contra pessoas pobres da periferia. É uma questão mais social”. Por isso, diz Alves, o número real de pessoas torturadas após envolvimento em pequenos furtos não está nas estatísticas oficiais.
“A subnotificação é grande nesses casos porque as próprias vítimas ficam com medo da denúncia. São pessoas em situação de rua, usuárias de drogas e que praticam pequenos furtos para comer ou trocar por droga”, diz ele. Para Alves, o problema precisa ser combatido com treinamento constante dos seguranças e fiscalização das empresas do ramo. Supermercado diz investigar ocorrido e ter afastado agressor
OUTRO LADO
O Extra informou que soube dos fatos no dia 12 de setembro e que, imediatamente, iniciou uma apuração interna para investigar o ocorrido e tomar as providências necessárias. “A rede lamenta profundamente que tal comportamento possa ter ocorrido em uma de suas unidades, uma vez que proíbe o uso de qualquer tipo de violência, por meio de suas políticas internas”, disse.
O supermercado, parte do Grupo Pão de Açúcar, afirmou ainda que desligou o funcionário responsável pela área de prevenção da loja Morumbi e que afastou a empresa e os seguranças dela até a conclusão da investigação interna. Acrescentou também que, independentemente do resultado da investigação, nada justifica um ato como esse e a empresa tem integral interesse na apuração dos fatos.
A empresa de segurança Comando G8, que fazia os trabalhos de segurança no Extra Morumbi, disse que registrou um boletim de ocorrência no dia 13 deste mês. “A empresa não compactua com esse tipo de atitude e não aceitará esse comportamento de nenhum de seus 7.200 colaboradores, que passam constantemente por treinamentos, avaliações técnicas e psicológicas a cada 12 meses”, segundo trecho de nota. A Comando G8 ainda afirmou estar à disposição das autoridades para que o caso seja solucionado o mais breve possível.