sábado, 27 abril 2024

Desemprego na RMC é de 12,2%Desemprego na RMC é de 12,2%

O número de desempregados na RMC (Região Metropolitana de Campinas) corresponde a 12,25% da população economicamente ativa, de acordo com pesquisa divulgada pela Acic (Associação Comercial e Industrial de Campinas). A cidade com maior percentual de desempregados é Paulínia, com 18,98%.
Apesar do saldo de admissões e demissões ser positivo na RMC, entre as 20 cidades, seis mais demitiram do que contrataram no primeiro semestre de 2018. São elas: Indaiatuba, Jaguariúna, Morungaba, Nova Odessa, Paulínia e Santo Antonio de Posse. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
De janeiro a junho deste ano, o saldo de empregos em Indaiatuba foi negativo em 1.799 vagas, a pior marca registrada na RMC.
De acordo com dados da Acic, o índice de desemprego na cidade corresponde a 10,11% da PEA (População Economicamente Ativa).
Jaguariúna perdeu 643 postos de trabalho, com o desemprego em 12,64%. Em Morungaba, 121 vagas foram fechadas, desemprego em 18,32%.
Em Paulínia, o saldo foi negativo em 409. A cidade também lidera a RMC no índice de desemprego: 18,98%.

ASPECTOS
De acordo com o economista da Acic, Laerte Martins, as cidades que fecharam o semestre com salgo negativo possuem algumas características em comum. “De modo geral, todas elas tem atividade na indústria, nos serviços e no próprio comércio, basicamente, além do agronegócio. (…) De modo geral, nesses segmentos, você tem o impacto da crise. Aí realmente o nível do emprego não ajuda. O pessoal está demitindo e não está vendendo. Essas cidades tem um relacionamento bastante próximo entre esses segmentos, mas o que mais se destaca na região é a indústria”, afirmou.
No caso de Paulínia, o economista cita que as principais “forças” da cidade estão afetadas, que é a área química e petroquímica.
“Estão impactando ainda mais, especialmente por causa da crise que se deu em maio com a greve dos caminhoneiros. Tudo isso causou um impacto e prejudicou bastante essas cidades. (…) Um outro fator que também ajuda nessa distorção é o nível de emprego. Esperava-se reação muito positiva, mais do que o dobro do que estamos tendo hoje. Mas não aconteceu e o setor que está mais afetado é exatamente da empregabilidade”, disse Martins.
A perspectiva é de uma lenta recuperação. “Imagino que vamos tentar recuperar alguma coisa, mas não dá pra dizer que vai virar o jogo”, apontou.

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