segunda-feira, 15 abril 2024

Prefeito interino de Paulínia assina posse; TSE nega recurso

Em seu primeiro dia como prefeito interino de Paulínia, o vereador Ednilson Cazellato, o Du Cazellato (PSDB), só foi à sede da prefeitura no final da tarde de ontem (8). Ele tomou posse do cargo na noite de quarta-feira, em substituição a Dixon Carvalho (PP), que teve seu mandato cassado pela Justiça Eleitoral e tenta reaver o mandato por meio de recurso no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em Brasília (DF).

Ontem, o TSE indeferiu um dos pedidos da defesa de Dixon Carvalho, que tinha solicitado tutela antecipada para se manter no cargo. Pela manhã, conforme a Assessoria da Câmara, Cazellato permaneceu no Legislativo despachando e cumprindo compromissos agendados. Ele conversou com membros locais de seu partido e da região, e também se reuniu com funcionários da Câmara.

Segundo a Assessoria de Imprensa da Administração, o prefeito interino esteve na prefeitura no final do expediente, da tarde de ontem, onde se reuniu rapidamente com o secretário Chefe de Gabinete, Reginaldo Vieira, e com o secretário de Governo, Flávio Xavier.

“Seguiu os trâmites burocráticos, assinou o Termo de Posse e foi empossado pelo diretor do Departamento de Atos Oficiais e Assuntos Legislativos, Israel Mascarenhas Baptista. Em sua primeira passagem após a Justiça declarar vago o cargo, o prefeito interino adiantou que irá se inteirar de todas as informações necessárias e após análises tomar suas primeiras providências”, informou a prefeitura, em nota oficial.

Du Cazellato vai ocupar temporariamente o cargo de prefeito, que foi declarado vago pelo juiz Carlos Eduardo Mendes, da 323ª Zona Eleitoral, já que prefeito Dixon Carvalho (PP) e o vice, Sandro Caprino (PRB), tiveram seus mandatos cassados no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo, por reprovação nas contas da campanha de 2016.

De acordo com o juiz, o mandato temporário de Cazellato é de aproximadamente 90 dias, até que seja organizada uma nova eleição suplementar direta na cidade.

Dixon Carvalho tinha impetrado na segunda-feira um recurso no TSE, buscando reverter a decisão para manter-se no cargo até o trânsito em julgado da sentença. Até ontem à noite, o recurso ainda não tinha sido julgado pelo ministro Luiz Edson Fachin.

Em nota oficial ainda na quarta-feira, Dixon Carvalho afirmou que irá acatar todas as determinações judiciais e aguardar o resultado dos recursos interpostos por sua defesa em Brasília. Ele disse ter plena convicção de que irá reassumir o cargo. Ontem, ele não foi encontrado.

TSE NEGA LIMINAR
No início da noite de ontem (8), o TSE negou um dos recursos apresentados pela defesa de Dixon Carvalho. Ele recorreu da cassação do mandato pelo TRE-SP. Nesse recurso, a defesa pediu uma medida cautelar (liminar) para se manter no cargo até o julgamento, o que foi negado pelo ministro Luiz Edson Facchin. Segundo a defesa de Dixon, ainda há outro recurso em tramitação.

Receba as notícias do Todo Dia no seu e-mail
Captcha obrigatório

Veja Também

Veja Também