Todos nós já nos deparamos com a frase: “…A vida não é um mar de rosas…”. E é verdade. Na vida, há momentos escuros e sombrios às vezes. E na escuridão, a ausência de luz também nos parece tirar a beleza de enxergar as cores da vida. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, estima-se que mais de 800 mil pessoas morrem vítimas de suicídio em todo o mundo a cada ano.
O “Setembro Amarelo” ficou para trás e já estamos em Outubro mas as campanhas e ações de prevenção ao suicídio não devem parar jamais. Talvez o segredo da vida seja mesmo olhar para “aquele período onde não havia cor”. Pois, na verdade, quantas cores e quanta fantasia existia dentro de nós? A infância foi mesmo repleta de cores e de luzes! Mesmo que não houvesse, a nossa imaginação era capaz de colorir o mundo.
Essa pandemia veio e tirou “muitas cores” de nós. Saudades das festas, das flores, dos vestidos, das gravatas, dos pratos, dos sousplat, tolhas e guardanapos. Mas sejamos como a imaginação das crianças: vamos imaginar um mundo cheio de cores outras vez e logo, muito em breve, tudo voltará a ganhar brilho! Sejamos nós a colorir a vida de quem está se sentindo “cinza”. E que a alegria que há dentro de nós posso irradiar um arco-íris de possibilidades: um café com um amigo, uma bate-papo gostoso ao telefone, uma vídeo chamada, e assim por diante.
Todos nós temos o poder de colorir o dia de alguém, não importar a distância. Vamos buscar a alegria da criança que há entre nós e vamos colorir o mundo outra vez. Só depende de nós! Hoje trazemos crianças de outrora. Amanhã, em nossa coluna, traremos cor, muita cor!