Americana passa a traçar seus primeiros passos no final do século 18, quando fazendeiros adquiriram terras que pertenciam à coroa portuguesa e se estabeleceram em Salto Grande, onde foram cultivadas a cultura da cana de açúcar e da aguardente.
Os primeiros registros sobre a ocupação do território de Americana fazem menção a Antônio Machado de Campos, Antonio de Sampaio Ferraz, Francisco de São Paulo e André de Campos Furquim.
Com a construção da Companhia Paulista de Estrada de Ferro, o transporte de produtos regionais – também o café, algodão e melancias – começaram a facilitar o desenvolvimento econômico do município. A cidade foi crescendo e, assim, o primeiro núcleo urbano foi formado.
A Estação de Santa Bárbara, como se chamava no início, teve sua inauguração em 27 de agosto de 1875, com a presença de D. Pedro II.
A imigração norte-americana, a partir de 1865, marca um período de desenvolvimento no campo da agricultura, com o aprimoramento do cultivo do algodão, da educação e em atividades médicas e odontológicas.
Não é creditado aos norte-americanos confederados a fundação de Americana, mas sua contribuição para o progresso da cidade e da região é indiscutível.
Em 1887, é registrada a vinda dos imigrantes italianos, que passaram a servir na lavoura e, posteriormente, na indústria têxtil.
Destacam-se também os imigrantes alemães, com sua mão de obra especializada, principalmente a família Müller, idealizadora da vila operária Carioba nas primeiras décadas do século, impulsionando ainda mais a industrialização da região.
Em 1904, Americana se torna um distrito de Campinas, transformando-se em município apenas em 1924.
Chegou a ter em posse do município o distrito de Nova Odessa, no mesmo período, mudando seu nome de Vila Americana apenas para Americana.
Com área territorial de 133,912 km² e 237.242 moradores do município, Americana é considerada hoje um importante centro de investimento nacional e internacional.
Com mão de obra qualificada em diversos setores, o município destaca-se como um dos principais polos fabricantes de tecidos planos de fibras artificiais e sintéticas da América Latina.
É uma das 20 cidades que integram a RMC (Região Metropolitana de Campinas), a nona maior do Brasil, responsável por 2,7% do PIB (Produto Interno Bruto), aproximadamente R$ 58 bilhões ao ano.
Segundo o IBGE, o município tem destaques na alfabetização, educação, esperança média de vida, natalidade e outros fatores que fazem Americana ser grandiosa, querida e amada.