O presidente do Conselho, prefeito de Nova Odessa, Benjamim Bill Souza (PSDB), explicou que o objetivo do repasse é oferecer aos municípios condições financeiras para compra de equipamentos para combate e redução dos criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue.
Só em 2018, os 20 municípios da região acumulam mais de 1.560 casos da doença, contra 425 em todo o ano passado. Os recursos aprovados ontem são oriundos do Fundocamp (Fundo de Desenvolvimento Metropolitano).
Em trabalho da equipe técnica da Agemcamp (Agência de Desenvolvimento da RMC), em conjunto com a Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) da Secretaria de Estado da Saúde, foram definidos equipamentos, como telas de proteção de caixa d’água, kits com teste-rápido para o diagnóstico de dengue, e também um equipamento de inspeção visual motora – que permite vistoriar com precisão os locais a serem inspecionados.
O equipamento é composto por uma câmera, ligada a um monitor, por meio de uma haste telescópica.
A diretora Executiva da Agemcamp, Ester Viana, explica que “este equipamento tem sido utilizado pela Prefeitura de Indaiatuba com resultados consideráveis”.
Com a priorização deste valor, o Conselho retoma o tema na reunião de dezembro para aprovar o “Manual de Instrução”, documento técnico elaborado pela Agemcamp, que define as diretrizes para que os municípios solicitem os recursos.
O repasse financeiro será diferente para cada município, definido pelo número de imóveis. Serão cinco grupos distintos, com valores diferentes.
AS VERBAS PARA CADA CIDADE
Grupo 1: R$ 20 mil – Engenheiro Coelho, Holambra, Morungaba e Santo Antonio de Posse;
Grupo 2: R$ 40 mil – Artur Nogueira, Cosmópolis, Jaguariúna, Monte Mor, Nova Odessa, Pedreira e Vinhedo;
Grupo 3: R$ 75 mil – Itatiba, Paulínia e Valinhos;
Grupo 4: R$ 130 mil – Americana, Hortolândia, Indaiatuba, Santa Bárbara d’Oeste e Sumaré;
Grupo 5: R$ 300 mil – Campinas