A Polícia Federal (PF) cumpriu três mandados de busca e apreensão na cidade de Sorocaba nesta terça-feira (14). A investigação tem por objetivo apurar supostas práticas ilegais envolvendo a contratação de uma Organização Social Sem Fins Lucrativos pela Prefeitura Municipal de Sorocaba, mediante a celebração de um Termo de Convênio, em março de 2022, para a gestão da Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Os crimes investigados são corrupção ativa, corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro.
“Mediante a análise de parte do material apreendido por ocasião da primeira fase da operação, deflagrada em 23 de novembro de 2023, identificaram-se novas pessoas físicas e jurídicas que podem ter participado do esquema investigado, as quais são alvo das buscas realizadas na data de hoje”, informou a Polícia Federal.
A PF, em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU), deflagrou 2ª Fase da Operação SEPSIS – Óleo na Roda, com o objetivo de cumprir três mandados de busca e apreensão expedidos pela 5ª Vara Criminal Federal de São Paulo.
Além da expedição dos mandados de busca e apreensão, a Justiça Federal determinou o sequestro e indisponibilidade de quatro imóveis situados em condomínios de alto padrão nos municípios de Sorocaba e Votorantim (SP).
O que diz a Prefeitura de Sorocaba?
A Prefeitura de Sorocaba respondeu, através de nota, que “a investigação não envolve a Administração e sim uma organização social que prestava serviços na área da Saúde”. O Poder Executivo relatou ainda que tomou tomou ciência pela imprensa.
“Importante destacar que, como fiscalizadora do contrato, a prefeitura, antes mesmo dessa ação, já vinha notificando e multando, por diversas vezes, a referida organização social, conforme previsto na legislação, pelas repetidas falhas no atendimento à população. A prefeitura não recebeu nenhuma notificação a respeito”, complementou.