quarta-feira, 27 novembro 2024
ECONOMIA

Comércio Brasileiro registra aumento pelo 5° mês consecutivo, com alta de 1,2%

O aumento do setor alcançou o maior volume da série histórica do IBGE, iniciada em janeiro de 2000
Por
Felipe Gomes
Foto: Tânia Rego/ Agência Brasil

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que as vendas do comércio cresceram 1,2% em maio na comparação com o mês de abril, representando o quinto mês seguido de crescimento, fazendo o setor alcançar o maior volume da série histórica do IBGE, iniciada em janeiro de 2000.

O último recorde registrado foi em abril. Com os resultados da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada nesta quinta-feira (11), o setor acumula expansão de 5.6% em 2024 e 3,4% nos últimos 12 meses.

A principal influência positiva no crescimento veio de hiper e supermercados, que tiveram aumento nas vendas de 0,7% marcando o segundo mês seguido de alta. Esse segmento responde por mais da metade (54,7%) do volume de vendas do comércio. Cinco das oito atividades pesquisadas ficaram com margem positiva de crescimento.

Em sequência, se destaca a categoria de artigos de uso pessoal e doméstico (1,6%). Também apresentaram evolução positiva as atividades de tecidos, vestuário e calçados (2,0%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,2%) e livros, jornais, revistas e papelaria (0,2%).

Registraram margem negativa os segmentos de móveis e eletrodomésticos (-1,2%), combustíveis e lubrificantes (-2,5%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-8,5%).

Em comparação com maio de 2023, o comércio brasileiro apresentou alta de 8,1%. Essa alta foi disseminada por cinco das oito atividades: outros artigos de uso pessoal e doméstico (14,5%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (13,6%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (10,5%), móveis e eletrodomésticos (2,1%) e tecidos, vestuário e calçados (2,0%).

As outras três atividades que tiveram resultados negativos foram: livros, jornais, revistas e papelaria (-8,9%), combustíveis e lubrificantes (-3,2%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,2%).

Com informações da Agência Brasil

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