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terça-feira, 21 janeiro 2025

Como será a medicina após a pandemia?

A pandemia causada pelo novo coronavírus nos mostrou nitidamente que a medicina é uma atividade em constante mudança. Varia muito de um dia para o outro, de uma região para outra e mesmo de uma época para outra, conhecida como ciência das verdades provisórias. É preciso estar atento às necessidades e às particularidades de cada situação para que se possa responder à altura, de maneira rápida e eficiente. 

Foi o que aconteceu com o atual surto de Covid-19: tecnologias, processos e estratégias de saúde que já estavam em fase de implantação ganharam força e velocidade diante da necessidade de combater a pior pandemia que o mundo já viveu nos últimos 100 anos. Tudo indica que o que antes eram experiências pontuais, adotadas por alguns hospitais e clínicas pelo mundo, tenham vindo para ficar, transformando de vez a forma de fazer medicina no mundo. 

Um caso muito claro é o da telemedicina. Se antes havia uma certa resistência dos médicos em aceitar sem restrições o atendimento a distância, o surto de coronavírus provou que essa era a única maneira segura de acompanhar os pacientes. Temos um exemplo no próprio Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo (Iamspe): o atendimento via telemedicina, que antes era apenas incipiente, aumentou de modo significativo durante a pandemia e veio para ficar. 

A telemedicina tem se mostrado particularmente eficaz em cidades pequenas ou em regiões mais distantes do Brasil, onde é impossível ter a presença de todas as especialidades médicas. Ao longo do Rio Amazonas, por exemplo, existem 200 comunidades ribeirinhas, muitas delas com acesso apenas de barco — a telemedicina, nesse caso, é a maneira ideal de prestar assistência a essa população. É evidente que atendimentos emergenciais, ou mesmo aqueles que exigem que o paciente seja examinado, continuarão sendo presenciais. Mas o atendimento a distância, por videochamada, pode ser adotado para consultas preliminares, acompanhamento do paciente, avaliação de exames, além de proporcionar a troca de opiniões sobre diagnósticos e condutas terapêuticas entre o corpo clínico. 

Outra estratégia que será bastante difundida após a pandemia é o uso de estruturas móveis, capazes de levar o equipamento até o paciente. Um bom exemplo foi a decisão da Prefeitura de São Paulo em lançar, em 2018, o Corujão da Saúde. 

Quem sairá mais fortalecida dessa pandemia, porém, será a própria medicina: no mundo pós-covid, tudo leva a crer que o acesso à saúde jamais será como era antes. Se tudo correr como se anuncia, teremos à nossa disposição uma medicina mais moderna, mais acessível e mais eficaz. 

 

Escrito por: Wilson Pollara | Médico e superintendente do Iamspe 

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