sábado, 28 setembro 2024
HERÓI

Policial de SP faz doação de fígado e salva bebê com doença rara que aguardava transplante

Criança nasceu com leucinose e foi transferida de Brasília até a capital paulista na espera de um doador; militar conheceu a história pelas redes sociais
Por
Redação
Foto: Divulgação

Nas redes sociais, a vida do policial militar Guilherme Dias encontrou a do menino Francysco Monteiro, nascido em março deste ano em Brasília. Uma publicação com pedido de ajuda comoveu o militar que trabalha em São Paulo. O bebê precisava de um transplante de fígado para dar tratamento à leucinose, uma doença genética rara que afeta o desenvolvimento cerebral. O acúmulo de aminoácidos no sangue produz toxinas e gera alterações neurológicas no paciente.

Francysco foi diagnosticado com a doença com 12 dias de vida por meio de um exame avançado do teste do pezinho. O bebê teve que ser transferido às pressas até São Paulo, onde ficou internado no Hospital Menino Jesus na espera de um doador. “Vim só com a roupa do corpo”, diz Larissa, mãe do menino. Entre alguns voluntários para a doação, apenas o sargento Guilherme, de 31 anos, foi compatível. Ele viu a postagem nas redes sociais e, imediatamente, entrou em contato com a família da criança se disponibilizando a doar.

“A criança tinha a mesma idade do meu filho. Isso me sensibilizou e fez querer ajudar”, admitiu o PM. Com o mesmo tipo sanguíneo do bebê, ele passou por exames que confirmaram a compatibilidade. Ali começou uma corrida para salvar a vida de Francysco. Por não ser parente do bebê, também teve que pedir autorização judicial para realizar o procedimento.

Depois de longos meses à espera, a cirurgia, enfim, foi realizada em 24 de julho no Hospital Sírio Libanês, na capital paulista. O sargento doou um terço do fígado à criança. “Ver aquele bebê foi como ter visto meu filho nascer de novo”, contou o policial.

Nas redes sociais, a vida do policial militar Guilherme Dias encontrou a do menino Francysco Monteiro, nascido em março deste ano em Brasília. Uma publicação com pedido de ajuda comoveu o militar que trabalha em São Paulo. O bebê precisava de um transplante de fígado para dar tratamento à leucinose, uma doença genética rara que afeta o desenvolvimento cerebral. O acúmulo de aminoácidos no sangue produz toxinas e gera alterações neurológicas no paciente.

Francysco foi diagnosticado com a doença com 12 dias de vida por meio de um exame avançado do teste do pezinho. O bebê teve que ser transferido às pressas até São Paulo, onde ficou internado no Hospital Menino Jesus na espera de um doador. “Vim só com a roupa do corpo”, diz Larissa, mãe do menino. Entre alguns voluntários para a doação, apenas o sargento Guilherme, de 31 anos, foi compatível. Ele viu a postagem nas redes sociais e, imediatamente, entrou em contato com a família da criança se disponibilizando a doar.

“A criança tinha a mesma idade do meu filho. Isso me sensibilizou e fez querer ajudar”, admitiu o PM. Com o mesmo tipo sanguíneo do bebê, ele passou por exames que confirmaram a compatibilidade. Ali começou uma corrida para salvar a vida de Francysco. Por não ser parente do bebê, também teve que pedir autorização judicial para realizar o procedimento.

Depois de longos meses à espera, a cirurgia, enfim, foi realizada em 24 de julho no Hospital Sírio Libanês, na capital paulista. O sargento doou um terço do fígado à criança. “Ver aquele bebê foi como ter visto meu filho nascer de novo”, contou o policial.

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