Os vereadores aprovaram ontem, em regime de urgência, em primeira votação, o projeto de lei da Prefeitura de Americana que concede à Câmara uma área pública no Jardim Terramérica I para construção da futura sede própria do Poder Legislativo.
Após a formalização da cessão da área, de 13.228 m², o presidente da Câmara, Luiz da Rodaben (PP), informou que pretende abrir a concorrência pública para execução da primeira fase da obra ainda em dezembro. Ele acredita que as obras já devam começar em fevereiro do ano que vem. Essa primeira fase tem custo estimado de R$ 3 milhões. A Câmara paga hoje em torno de R$ 60 mil mensais de aluguel.
A concorrência pública será destinada à contratação da empresa para execução da fundação, terraplanagem, pré-moldados e cobertura. A próxima etapa seria fechamento com tijolos baixos, vidros, cobertura com forros de gesso e divisórias internas.
A previsão inicial era que a primeira fase custaria R$ 3,9 milhões, mas este valor tem a previsão de ser reduzido porque a área escolhida não exigirá terraplanagem – ao contrário de outros terrenos avaliados anteriormente.
O presidente da Câmara acredita que a licitação leve três meses para ser concluída e, portanto, as obras poderiam começar em fevereiro de 2020. “Eu gostaria muito, estou fazendo de tudo para que encerre até dezembro (do ano que vem) e a gente entregue esse novo prédio da Câmara Municipal para a sociedade”, disse Rodaben.
A argumentação do presidente para construir um prédio próprio é de que o atual prédio da Câmara, alugado por cerca de R$ 720 mil por ano, é antigo e não está preparado para o Legislativo. Além disso, um prédio próprio, ao longo do tempo, significaria também economia aos cofres públicos.
LOCALIZAÇÃO
O projeto recebeu 14 votos favoráveis e cinco contrários na votação de ontem. O vereador Alfredo Luiz Ondas (MDB) foi um dos cinco a votar contra. Ele defendeu que a Câmara fique no prédio alugado, porque é centralizado.
A vereadora Maria Giovana Duarte Fortunato (PCdoB) também votou contra o projeto, pois entende que há outras prioridades.
Ao votar a favor do projeto, Wellington Rezende (Patriota) disse que o prédio atual não aguenta nem mesmo a instalação de ar condicionado. Sem contar o pagamento de aluguel, lembrou. O prédio novo, frisou, foi projetado com tecnologias inovadoras, que poderão representar economia, e com previsão de ampliação do número de cadeiras, no futuro.