Morreu neste domingo (19), aos 92 anos, o jornalista, locutor e apresentador, “A Voz Marcante” da TV e do esporte, Léo Batista. Ele estava internado desde o último dia 6, na UTI do Hospital Rios D’or, no Rio De Janeiro, diagnosticado com um câncer de pâncreas.
Conhecido por um ser um dos maiores nomes do jornalismo esportivo, Léo era o funcionário mais antigo da TV Globo, onde atuou a partir de 1970 em uma trajetória que carrega jogos olímpicos, copas do mundo, corridas de F1 e a criação da tradicional “Zebrinha” do Fantástico.
Apesar de trilhar a sua vida no Rio de Janeiro, sua trajetória começou no interior paulista. Filho dos imigrantes italianos Antonio Bellinazzo e Maria Rivaben, João Baptista Belinaso Neto ─ que depois adotou ao nome de Léo Batista ─ nasceu no interior de São Paulo, em Cordeirópolis.
Léo morou por uma temporada em Campinas até terminar os estudos, e pouco depois mudou-se para Birigui, onde iniciou sua trajetória como radialista na Rádio Clube da cidade, transmitindo jogos de futebol, dando início a uma carreira longeva e estável.
Nessa história de grande sucesso no esporte, o jornalista teve atuação em Piracicaba antes de ir para o Rio de Janeiro em 1952. No município, trabalhou na Rádio Difusora de Piracicaba, no momento em que na época, o XV de Piracicaba tinha subido para a primeira divisão do Paulistão e buscava um locutor esportivo. Leo então, passou a acompanhar e narrar os jogos do time.