Mais um lava-rápido foi interditado e multado, no bairro São Judas, em Sumaré, na manhã desta quarta-feira (29). O proprietário do estabelecimento descartava os resíduos químicos da lavagem de automóveis por meio da bomba do reservatório em um canal de água fluvial.
O responsável pelo negócio é filho da dona de outro lava-jato, presa na tarde desta terça-feira (28), no Jardim Dall’Orto, pelo mesmo motivo. O despejo era feito em um córrego que desemboca no Ribeirão Quilombo. Na ocasião, o estabelecimento foi interditado e a proprietária encaminhada ao 3° Distrito Policial, onde permanece detida. A fiança para soltura é estimada em mais de R$ 70 mil.
De acordo com a Guarda Civil Municipal, os agentes perceberam que havia algo errado nos dutos que percorrem algumas calçadas do bairro durante patrulhamento.
“Chegamos e vimos uma água branca escorrendo pelos dutos da calçada. Averiguamos os estabelecimentos e chegamos ao lava-jato, que tinha um reservatório com uma bomba que despejava os produtos diretamente no canal”, explica o GCM Rodrigo Ruis.
Questionada pela TV TODODIA, a Prefeitura de Sumaré informou que, no caso em questão, o estabelecimento tinha alvará de funcionamento. No entanto, o documento não permitia ou autorizava a prática de despejos irregulares, como os que foram registrados.
O dono do lava-rápido foi levado à delegacia para prestar esclarecimentos. Ele foi autuado e multado. A polícia aguarda o laudo técnico do perito para identificar quais substâncias estavam sendo despejadas de forma irregular no canal.