Na terceira atualização do governo desde a reabertura do dia 1°, a região de Campinas segue na fase 2, a laranja. A fase prevê funcionamento de imobiliárias, concessionárias, escritórios, comércio de rua e shoppings em horários restritos e com capacidade de atendimento presencial reduzida.
Bares, restaurantes, salões de beleza e academias continuam fechados ao público presencialmente, mas podem funcionar em sistema de retirada na porta, entrega por telefone ou aplicativo ou atendimento domiciliar.
Para o governo, houve em todo o Estado indicadores satisfatórios de capacidade hospitalar e de variação de casos, mas as variações semanais de internações e mortes preocupam, o que deixa a maior parte dos municípios ainda na fase laranja.
“Sempre que necessário, tomaremos medidas mais duras. Quem determina as ações é a saúde”, afirmou Doria.
O Estado detectou piora nos índices de Campinas e Sorocaba, mas os dados das respectivas regiões não indicaram a necessidade de regressão de etapa do Plano São Paulo nos demais municípios do entorno. Uma nota técnica foi enviada aos prefeitos das duas cidades, sugerindo o fechamento.
“Os municípios têm autoridade e autonomia para, dentro de sua região, seguir a flexibilização ou fazer um endurecimento. Esta autonomia vem compartilhada da responsabilidade sobre os indicadores da própria cidade”, disse o Secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, que citou Valinhos como exemplo na região de município que fechou o comércio por conta do aumento de casos.
A secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen anunciou que Campinas e região devem receber mais 100 leitos, além de respiradores. “Vamos anunciar na segunda (22) onde serão os leitos, em Campinas e municípios vizinhos”, afirmou.