Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Bem, cookies para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Bem, cookies para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Bem, cookies para exibir.

quarta-feira, 22 janeiro 2025

João de Deus deve ficar em cela com chuveiro frio e cama de alvenaria

Após ser interrogado na Delegacia Estadual de Investigação Criminal (Deic) e passar por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal de Goiânia, o médium João de Deus seria levado para o núcleo de custódia do complexo penitenciário de Aparecida de Goiânia, neste domingo (16).

As informações são da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária de Goiás. O local é destinado a presos vulneráveis, como idosos e de saúde mais frágil, e aqueles que correm algum tipo de risco.

As celas da unidade possuem chuveiro com água fria e camas de alvenaria com colchonetes. Não há informações se o médium dividirá o espaço com outros presos.

Diariamente, os internos têm direito a uma hora de banho de sol e a quatro refeições: café da manhã, almoço, lanche e jantar.

João de Deus se entregou à polícia na tarde de domingo, depois de dias de negociações. Ele estava na zona rural, perto de Abadiânia (GO), local onde mantém a Casa de Dom Inácio de Loyola, onde teriam ocorrido os supostos abusos sexuais dos quais ele é acusado.

O encontro dele com as autoridades ocorreu na encruzilhada de uma estrada de terra no município, às margens da BR 060. A negociação foi feita entre o advogado de João de Deus, Alberto Toron, e a Polícia Civil.

No início da noite de domingo, em entrevista a jornalistas, em frente ao Deic, o delegado geral da investigação que apura casos de abuso sexual envolvendo João de Deus disse que as acusações contra o médium serão definidas considerando caso a caso.

A declaração de André Fernandes foi feita em entrevista a jornalistas na noite deste domingo (16), em frente à Delegacia Estadual de Investigação Criminal (Deic), em Goiânia, onde o médium presta depoimento.

Ainda segundo o delegado, os depoimentos das 15 mulheres ouvidas até agora pela Polícia Civil de Goiás chamam a atenção pela singularidade, na forma que descrevem o modus operandi do médium João de Deus nos casos de abuso sexual.

Os depoimentos, colhidos em três inquéritos da Polícia Civil, dois deles de agosto deste ano, são “contundentes, precisos” e com muitos detalhes, de acordo com Fernandes.

“A palavra da vítima, nessas circunstâncias, tem relevância muito grande. Está aí a necessidade de depoimentos detalhados”, disse ele.

“Vários depoimentos que conseguimos reforçam um comportamento de abuso e o padrão da ação.”

O delegado não revelou se houve quebra de sigilo bancário ou telefônico de João de Deus. Ele disse apenas que “há provas que não podem revelar por questões da investigação.”

Em casos cujos crimes já prescreveram, as vítimas poderão servir como testemunhas de outros processos. Sobre a possibilidade de uma acareação entre João de Deus e as mulheres que o acusam por abuso sexual, Fernandes disse que isso ficará a critério do líder da investigação.

A polícia também apura se funcionários e voluntários que atendiam na Casa de Dom Inácio de Loyola podem ter sido coniventes com os supostos crimes.

Receba as notícias do Todo Dia no seu e-mail
Captcha obrigatório

Veja Também

Veja Também