sábado, 23 novembro 2024

Lurdinha Ginetti é pré-candidata do PT à Prefeitura de Americana

A ex-vereadora Lurdinha Ginetti (que cumpriu seu mandato na Câmara Municipal entre 2005 e 2008) é pré-candidata do PT à prefeitura de Americana. A decisão foi anunciada pelo diretório municipal do partido, logo depois de uma videoconferência da manhã deste domingo (28).

A reunião virtual foi organizada por conta da necessidade de distanciamento, causada pela pandemia do coronavírus. Mas o resultado ainda depende da homologação partidária.

Quando conseguiu sua cadeira no Legislativo, Lurdinha  – ou  Maria de Lourdes Salvador dos Santos Ginetti  – foi eleita pelo PDT.  Ela se filiou ao PT em 2015. Concorreu a uma vaga na Câmara no pleito do ano seguinte, mas não foi bem. Teve apenas 131 votos. Ela diz que, na época, não se empenhou na campanha porque, no momento,  não tinha interesse pessoal no cargo, e que só atendia a um pedido da legenda para a composição da chapa.

Ao longo dos últimos quatro anos, seu nome ganhou força dentro do partido. Ela diz que a ideia da candidatura surgiu por indicação de outros companheiros da legenda. Lurdinha afirma que ficou emocionada pelo reconhecimento ao seu empenho pessoal na carreira política, e se diz honrada de fazer parte de um projeto de desenvolvimento para Americana.

 

CONVENÇÃO

A direção do PT afirma que o partido continua em diálogo com outras forças políticas do “campo progressista” na cidade. A decisão definitiva da tática eleitoral a ser adotada para as eleições majoritárias na cidade neste ano depende do resultado do Encontro Municipal, marcado para o dia 5 de julho. E a decisão ainda precisa ser homologada posteriormente na convenção partidária, prevista para o mês de agosto.

 

HISTÓRIA

Antes da carreira política, Lurdinha Ginetti trabalhou com Publicidade e Marketing. Estudou  Pedagogia, mas não concluiu o curso. Ela estava no antigo “Domingo Jornal” quando conheceu o ex-prefeito Waldemar Tebaldi, que visitava a redação, e acabou convidada para entrar no PDT. Eleita em 2004, sua presença resgatou a representatividade feminina no Legislativo.

A mudança para o PT aconteceu no momento em que a legenda era a principal força política de esquerda no Brasil.

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