O deputado federal Vanderlei Macris (PSDB) participou da sessão no Plenário da Câmara
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, participou quarta-feira (9) da Comissão Geral sobre o voto impresso e a reforma eleitoral na Câmara dos Deputados. Barroso também abordou o fenômeno da desinformação no processo eleitoral.
O deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP) participou da sessão no Plenário da Câmara e disse que o presidente do TSE enalteceu o trabalho alcançado pela Justiça Eleitoral e a sociedade brasileira no combate à desinformação nas eleições de 2020. “O ministro destacou a atuação da Justiça Eleitoral e do Programa de Enfrentamento à Desinformação, que procederam de forma rápida e coordenada para disponibilizar à população informações verdadeiras que desmentiram a maioria das “fakenews” divulgadas na campanha”, destacou.
Sobre o voto impresso, Barroso informou que a urna eletrônica completou 25 anos e “sem que qualquer indício de fraude contra o equipamento tenha sido documentado”. O ministro lembrou que as urnas não são conectadas à internet ou a qualquer outra rede, o que, segundo ele, fortalece a segurança contra ataques externos de hackers.
O presidente do TSE ainda destacou resistência para o retorno do voto impresso, como o custo de R$ 2 bilhões, o perigo de quebra do sigilo do voto e os riscos de fraude e de judicialização do resultado das eleições pelos candidatos derrotados. Mas ponderou que o Congresso Nacional é o local apropriado para se fazer o debate. “Essa é uma decisão política. Se o Congresso Nacional decidir que tem que ter voto impresso, e o STF validar, vai ter voto impresso”, concluiu.