Em Americana, pouco mais de um terço é dinheiro estadual e federal
De acordo com o secretário, os custos do combate à pandemia na cidade na rede pública giram em torno de R$ 4,5 milhões por mês. Desse total, segundo ele, apenas R$ 1,7 milhão, em média, é repassado pelos governos do estado e federal. O restante, cerca de R$ 2,8 milhão, sai dos cofres da própria prefeitura.
A informação consta na fala do secretário em vídeo gravado ao lado da vereadora Professora Juliana (PT) e do superintendente da Fusame, Eduardo Pramparo, durante entrega de uma emenda de R$ 600 mil para a saúde articulada pela vereadora com o deputado Ênio Tatto (PT).
No vídeo, Danilo agradece a vereadora pela emenda e cita que o valor ajudará nos custos do Hospital Municipai Dr. Waldemar Tebaldi. “Esse recurso vai possibilitar que nós possamos manter uma estrutura tão grandiosa quanto a do Covid para atendimento aos nossos munícipes de Americana”, disse.
O superintendente da Fusame, Eduardo Pramparo, também citou a necessidade de reforço nos caixas. “O custo do Covid é muito elevado e esse recurso será muito bem-vindo para que façamos as manutenções necessárias em atendimento da população de Americana e região”, disse.
O Hospital Municipal se tornou referência no atendimento público a pacientes com Covid-19 na cidade e região. A unidade, em 2021, chegou a praticamente dobrar sua capacidade de absorção de pacientes nos leitos de enfermaria e de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e, hoje, a manutenção desses leitos é o maior custo da prefeitura em relação à pandemia.
No início desse mês, por exemplo, a enfermaria do hospital chegou a operar com 59 pacientes internados, sendo que sua capacidade normal é de 35. Nesta terça, era um pouco melhor: taxa de ocupação de 90% para leitos com respiradores (de 30 no total, 27 ocupados) e 82,86% sem respiradores (de 35 no total, 29 ocupados).