quinta-feira, 28 novembro 2024

Xi Jinping pede a Merkel e Macron maior cooperação entre China e União Europeia

Em uma reunião por videoconferência entre os três mandatários, Xi também expressou a esperança de que os europeus “desempenhem papel mais ativo em assuntos internacionais 

Xi Jinping | combate à pandemia, estoque global de vacinas e assuntos regionais e internacionais foram discutidos com lideres europeus ( Foto: Divulgação/Gov Cn)

O líder chinês Xi Jinping disse nesta segunda-feira (5) ao presidente francês, Emmanuel Macron, e à chanceler alemã, Angela Merkel, que espera que a China e a Europa expandam a cooperação para responder melhor aos desafios globais, informou a CCTV, televisão estatal chinesa.

Em uma reunião por videoconferência entre os três mandatários, Xi também expressou a esperança de que os europeus “desempenhem papel mais ativo em assuntos internacionais, alcancem independência estratégica e ofereçam um ambiente justo, transparente e imparcial para as empresas chinesas”, continuou o veículo oficial.

O gabinete de Merkel confirmou que os três líderes trocaram ideias sobre as relações entre a China e a União Europeia. Segundo o comunicado, os três discutiram comércio internacional, proteção ambiental e biodiversidade, combate à pandemia, estoque global de vacinas e assuntos regionais e internacionais.

O Palácio do Eliseu também confirmou o encontro virtual, acrescentando que as discussões se deram para calibrar as posições antes de várias reuniões globais, incluindo a cúpula COP26 sobre o combate ao aquecimento global em Glasgow.

Em relação ao comércio, os líderes europeus reafirmaram “as expectativas europeias em relação ao acesso ao mercado chinês e às condições de concorrência leal”, diz o comunicado.

Os dirigentes europeus afirmaram também que, tendo em conta o sucesso das campanhas de vacinação, as ligações aéreas entre o bloco e a China, afetadas pela pandemia, “devem ser retomadas o mais rapidamente possível, respeitando o princípio da reciprocidade”.

Também reiteraram “sua preocupação com a situação dos direitos humanos na China e reiteraram suas demandas para combater o trabalho forçado”.

Em maio, o Parlamento Europeu suspendeu a ratificação de um novo pacto de investimentos com a China até que Pequim retirasse sanções contra políticos da União Europeia, aprofundado a disputa entre os dois lados. 

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