No palco do reality, celebridades vão cantar fantasiadas, e público e jurados tentarão descobrir quem está por baixo das máscaras e roupas inusitadas
O reality musical The Masked Singer, sucesso em países pelo mundo, chega ao Brasil nesta terça-feira (10), na Globo. Exibido após a reprise de “Império” (2014), a competição será comandada por Ivete Sangalo, 49, em conjunto com a ex-BBB Camilla de Lucas, 26, e promete despertar a curiosidade e a imaginação do público.
A equipe de jurados conta com os atores Taís Araujo, 42 e Rodrigo Lombardi, 44, a cantora Simone Mendes, 37, e o humorista Eduardo Sterblich, 34. “É um time já para mim. É um time vencedor”, diz Ivete, em entrevista virtual à imprensa.
No palco do reality, celebridades vão cantar fantasiadas, e público e jurados tentarão descobrir quem está por baixo das máscaras e roupas inusitadas. “É um misto de emoções, queremos saber o tempo todo quem está por trás da máscara”, completa a baiana.
De acordo com a Globo, as fantasias começaram a ser criadas em junho e foram idealizadas e produzidas pelos figurinistas e bonequeiros brasileiros Marco Lima e Flávio Namatame. “Cada uma tem suas peculiaridades.”
Em 40 países
O programa surgiu na Coreia do Sul e já teve adaptações em mais de 40 países, dentre eles Inglaterra, Estados Unidos, México e Alemanha.
Ao longo dos episódios, os artistas mascarados serão revelados e poderão ser até eliminados. A direção do programa, formada por Adriano Ricco e Marcelo Amiky, diz que tudo é esquematizado para que ninguém descubra antes da hora quem são famosos.
Segundo Ricco, os participantes fizeram aulas de dança e de canto, mas os professores não viam quem estava do outro lado da câmera. Nos estúdios, continua ele, nem os técnicos podiam ver as celebridades, que vestiam sempre um moletom com a mensagem “não fale comigo”.
Diferentemente do que ocorre em outros países, na versão brasileira do reality a apresentadora também não saberá quem está por trás das fantasias. De acordo com Ivete, essa foi uma decisão que ela tomou para estar em sintonia com júri e telespectadores, na expectativa e na surpresa.
No estúdio de The Masked Singer Brasil, a plateia será presencial. Ivete afirma que foram selecionadas pessoas vacinadas, que farão o uso de máscaras e respeitarão o distanciamento. “Só vai acontecer se for dessa forma”, pontua a artista. E Sterblich elogia: “A plateia está com dez vezes mais energia”.
No Multishow
O diretor Amiky afirma que, apresar de parecer “um ‘talent show'”, o reality é mais que isso. Para Taís Araujo, o que chama a atenção é o caráter de novidade. “É um programa deliciosamente inusitado e maluco”, diz a atriz.
“A expectativa do programa é a melhor possível”, diz Ricco. “Inicialmente parece uma coisa estranha ver pessoas mascaradas em cima do palco. Mas o formato tem essa grande magia, em poucos segundos você se conecta com aquilo”, complementa Amiky.
Sterblich, por sua vez, diz que o programa é hoje sua principal diversão. “Eu não saio de casa há dois anos, para mim isso aqui está sendo uma balada”, brinca. Ivete afirma que vê no projeto uma oportunidade de aflorar seu lado apresentadora e promete não deixar de cantar. “Eu adoro comunicar, mas jamais abriria mão de uma coisa em prol de outra.”
O programa é uma coprodução entre a TV Globo e Endemol Shine Brasil. Tem supervisão artística de Adriano Ricco (Globo) e direção artística de Marcelo Amiky (Endemol Shine Brasil). O reality também será exibido no Multishow.