domingo, 28 abril 2024

Com baixa ocupação, Hospital Municipal reduz leitos de UTI Covid

Hospital Municipal terá 20 unidades, em vez das 30 disponíveis até agora

Americana | HM tem 7 semanas de UTI abaixo de 50% (Foto: Divulgação)

O HM (Hospital Municipal) Dr. Waldemar Tebaldi, única únidade pública de Americana, vai reduzir de 30 para 20 os leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados a pacientes com Covid-19 a partir desta sexta-feira (20).

O motivo é a baixa taxa de ocupação desses leitos das últimas semanas, segundo a Prefeitura de Americana.

Já os leitos de enfermaria para Covid-19 continuam no mesmo número, de 35 no total.

Nesta terça-feira (17), dos 30 leitos existentes na UTI, apenas nove estavam sendo utilizados – taxa de ocupação de 30%.
Nas últimas sete semanas, as taxas de ocupação estiveram abaixo de 50%.

A decisão de reduzir os leitos de UTI destinados ao tratamento da doença, segundo a prefeitura, foi tomada após avaliações da equipe técnica, com a diminuição das internações, em grande parte proporcionada pelo avanço da vacinação no município. A cidade superou os 90% dos adultos com ao menos uma dose do imunizante.

Além dos 20 leitos de UTI e 35 de enfermaria, o HM também irá manter dois médicos exclusivos para atuarem no atendimento a pacientes de Covid-19.

“Trata-se de uma realocação estratégica dos leitos, até porque há uma necessidade para outras doenças e agravos, mas é claro que em caso de recrudescimento da pandemia, o hospital terá que reativar esses leitos novamente. Com o ritmo da vacinação e a queda nas internações em relação ao mês de julho, nós esperamos e torcemos para que isso não seja mais preciso”, declarou o superintendente da Fusame (Fundação de Saúde de Americana), Edson Eduardo Pramparo.

De acordo com o secretário de Saúde, Danilo Carvalho Oliveira, a redução não significa que o município esteja baixando a guarda, mas apenas adequando os leitos conforme as necessidades de momento.

“As equipes técnicas avaliaram por mais de sete semanas e sempre com ocupação abaixo dos 50%” disse o secretário. “É claro que, num primeiro sinal de alerta, o processo terá que ser revisto e uma nova adequação será feita”, ponderou o secretário.

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