Ao todo, o núcleo investigado que inclui Ana Cristina possui mais seis parentes dela que constaram como assessores de Carlos Bolsonaro
Ao todo, o núcleo investigado que inclui Ana Cristina possui mais seis parentes dela que constaram como assessores de Carlos Bolsonaro. O MP-RJ investiga o grupo desde julho de 2019 por suspeitas de devolução de salários, a rachadinha, e a existência de nomeações de “funcionários fantasmas” pessoas que não trabalhavam de fato em seu gabinete na Câmara Municipal do Rio.
Outras sete empresas também tiveram os sigilos quebrados no caso. Carlos Bolsonaro negou irregularidades. A defesa de Ana Cristina Valle lamentou o vazamento dos dados e disse que se manifestará nos autos. Ela trabalha hoje como assessora da deputada federal Celina Leão (PP-DF) e mudou semana passada para uma mansão de R$ 3,2 milhões em Brasília.
As investigações começaram depois de reportagem, em 20 de junho de 2019, revelar que Carlos teve na lista de seus assessores pessoas que moravam fora do estado do Rio de Janeiro e até admitiram que nunca trabalharam para ele.
No núcleo de Ana Cristina, além dela, outras seis pessoas tiveram o sigilo quebrado. A lista inclui o publicitário André Valle e a fisiculturista Andrea Valle, ambos irmãos da ex-mulher do presidente. Gilmar Marques, que foi companheiro de Andrea e é pai da filha dela. Ainda, a professora Marta Valle, cunhada de Ana Cristina.
Em entrevista à revista Época, Marta disse que nunca trabalhou para Carlos. No entanto, ela constou como assessora de 2001 a 2009 e tinha um salário bruto de R$ 9,6 mil. “Não fui eu, não. A família de meu marido, que é Valle, que trabalhou”, declarou.