Paulo César Dutra Gabrir, de 33 anos, levava vida de alto padrão em Sorocaba (SP)
Um suspeito de financiar o ataque a três agências bancárias em Araçatuba, no Interior de São Paulo, no dia 29 de agosto, foi preso pela polícia. Outras duas pessoas foram detidas no mesmo local por ligação com o tráfico de drogas, também na manhã desta terça-feira (7).
Segundo a Polícia Civil, a equipe obteve informações sobre um homem chamado Paulo César Dutra Gabrir, de 33 anos, que ostentava um alto padrão de vida e veículos de luxo em um imóvel no Parque São Bento, em Sorocaba. No endereço foi encontrado uma picape Volkswagen Amarok e um BMW.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, Gabrir, que tem passagem por roubo e homicídio, revelou ter financiado a operação para roubar os bancos em Araçatuba. Com ele a polícia também apreendeu uma quantidade de documentos que aponta que o ataque custou cerca de R$ 600 mil, além de informações relacionadas ao crime organizado e indícios da presença dele em atividades em vários estados brasileiros.
Na operação também foram detidos a esposa dele, Michele Maria da Silva, de 40 anos, foragida por envolvimento com tráfico de drogas, e Emerson Henrique Dias, de 25, com passagens por roubo e que teria saído recentemente de um presídio na região de Araçatuba. Ainda não há relação destes dois com os ataques. Os três foram autuados por organização criminosa.
Suspeitos são presos com coletes, munições e dinheiro
Dois homens suspeitos de integrarem a quadrilha de assaltantes que atacou três agências bancárias em Araçatuba, foram presos em um sítio em São Pedro (SP) – cidade a mais de 300 km de distância dos ataques na sexta-feira (3).
Segundo a Polícia Civil, a prisão aconteceu durante uma operação contra o tráfico de drogas. Com os suspeitos foram encontrados coletes à prova de balas, roupas camufladas, luvas, munições ponto 40 e ponto 380, uma máquina para contar dinheiro e cerca de R$ 3 mil,além de objetos para a produção de drogas.
A descoberta dos materiais aconteceu durante cumprimento de mandados de busca e apreensão em três locais, sendo o sítio e duas casas em São Carlos, uma na Vila Paulista e outra no bairro Boa Esperança. No momento da abordagem, um dos suspeitos apresentou um documento falso. A polícia afirma que ele é procurado pelo crime de homicídio. Os nomes dos suspeitos ainda não foram divulgados.
Com essas duas prisões chega a sete o número de pessoas presas suspeitas de participarem do ataque. Dois suspeitos morreram, um durante confronto com a polícia e outro foi encontrado morto em Sumaré – este a polícia ainda apura para confirmar a participação no assalto.
Com armas de grosso calibre, os bandidos usaram reféns como escudo humano e espalharam 98 explosivos com acionamento remoto pela cidade de 200 mil habitantes. Dois moradores morreram na ação. Um empresário que voltou ao local onde os criminosos agiam para filmar a ação e acabou morto. A outra vítima foi um professor de educação física.